Após várias reivindicações do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima (Sindape), feitas tanto na gestão passada quanto na atual, três novas viaturas para o transporte de presos do sistema prisional chegarão ao estado nos próximos dias. Os veículos foram doados no ano de 2017 pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Cada um custou R$ 294 mil. Atualmente, o sistema prisional dispõe de 12 viaturas.
O presidente do Sindape, Lindomar Sobrinho, disse que faltava boa vontade do Executivo estadual para buscar os veículos. “Por várias vezes solicitamos da gestão passada para buscar essas viaturas, que agora são consideradas seminovas, mas são adaptadas e, com certeza, irão reforçar a segurança pública, segurança dos profissionais e o transporte de presos. A atual gestão atendeu nossa reivindicação, acho que por entender que as viaturas que temos não estão em boas condições, inclusive algumas estão paradas por falta de manutenção”, comentou.
Segundo Sobrinho, os três veículos estão sendo trazidos por seis agentes penitenciários de Roraima, que saíram do estado do Paraná nessa quarta-feira, 12. “São veículos modernos, modelo Ford F4000 4×4, bem equipados e adaptados para o transporte de presos e para uso em terrenos de difícil acesso. Foi projetado com um baú que possui compartimento cela com capacidade para oito presos. Outro compartimento foi construído para a equipe de escolta, com lugar para quatro agentes penitenciários. Ganha o estado e ganha a sociedade”, ressaltou o sindicalista.
Das 12 viaturas que o sistema prisional dispõe, oito estão operantes e quatro paradas por falta de manutenção. O secretário estadual de Justiça e Cidadania, André Fernandes Ferreira, disse que, com a chegada dos novos veículos, os que estão parados serão colocados na oficina para reparos. “O número de viaturas é suficiente para atender o sistema prisional, até porque temos poucas unidades”, comentou. Ele disse ainda que os novos veículos irão melhorar o transporte dos detentos, porque são viaturas adaptadas, que seguem as normas do CNPCP (Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias).