O estado de Roraima terá neste ano mais condições de investir na melhoria da qualidade das refeições servidas em suas escolas. Após ter os valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) reajustados em 45,3% em comparação ao que foi pago em 2022, o estado receberá R$ 20,6 milhões.
Ao todo, os sete representantes do Norte receberão R$ 546,6 milhões do PNAE, o que representa um reajuste médio de 34,9% em comparação ao que foi repassado à região no ano passado. O Pará lidera a lista de repasses, com R$ 243,9 milhões.
Neste ano, o orçamento do PNAE saltou de R$ 4 bilhões para quase R$ 5,5 bilhões, com impacto direto nos serviços prestados a cerca de 40 milhões de estudantes. O reajuste médio aplicado em todas as 27 Unidades da Federação é de 36%, mas há casos, como os de Distrito Federal, Roraima, Sergipe, Piauí e Maranhão, em que o percentual supera a média nacional.
“Todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal serão contemplados com aumento de recursos. No Distrito Federal, por exemplo, o aumento supera os 50%. Estados como Sergipe, Roraima, Piauí e Maranhão conseguiram aumento superior a 40%, quando comparamos com os recursos previstos para 2022. Estamos falando de comida de qualidade, essencial para o desenvolvimento das nossas crianças e jovens de todo o país”, ressaltou o ministro da Educação, Camilo Santana.
OUTRAS REGIÕES
Puxada por São Paulo, estado com maior valor de repasse do PNAE, com mais de R$ 1,18 bilhão, a Região Sudeste é a que mais verba receberá após a recomposição dos valores do programa. Ao todo, serão mais de R$ 2,12 bilhões destinados aos municípios paulistas, mineiros, fluminenses e capixabas. A média de reajuste para os quatro estados é de 36,9%.
A Região Nordeste é a segunda com mais repasses e receberá R$ 1,68 bilhão, após reajuste médio de 36,4%. A Bahia lidera a lista dos estados nordestinos, com R$ 383 milhões assegurados.
Em seguida, aparece a Região Sul, com reajuste médio de 38,6% e valores da ordem de R$ 717,9 milhões. O Paraná, que teve uma recomposição de 38,5%, receberá mais de R$ 280,4 milhões e lidera entre os estados sulistas.
A Região Norte, com seus R$ 546,6 milhões, é a quarta do país com mais recursos. Por fim, o Centro-Oeste teve um reajuste médio de 39,9% e receberá R$ 402,9 milhões. Goiás, com R$ 162 milhões, é o líder entre os quatro representantes da região.