Cotidiano

Roraima também cria grupo para monitorar possíveis registros da doença

Seguindo o Plano de A??o do Minist?rio da Sa?de (MS), a Coordena??o Geral de Vigil?ncia em Sa?de (CGVS) criou um grupo de trabalho, com foco no acompanhamento e monitoramento de todas as informa??es nacionais e internacionais ligadas direta e indiretamente ao Ebola.
O grupo tem se reunido todas as quintas-feiras, para discutir a log?stica em torno do atendimento ? pessoa com Ebola e atua com base nas informa??es obtidas pelo Centro de Informa??es Estrat?gicas de Vigil?ncia em Sa?de (CIEVES).
Conforme a t?cnica da CGVS e integrante do Grupo de trabalho, Cec?lia Bessa, a cada reuni?o s?o verificadas, por meio de dados do CIEVS, todas as not?cias veiculadas nos ?rg?os de sa?de e na imprensa, a respeito da doen?a.
“O Minist?rio da Sa?de recomendou que todos os estados criassem grupos de trabalho, por isso nossa preocupa??o ? atender a orienta??o de que os ?rg?os de sa?de em Roraima e no pa?s estejam preparados em rela??o ao poss?vel aparecimento de casos de Ebola”, esclareceu.
Esta semana o Grupo vai finalizar o Plano de Conting?ncia que envolve orienta??es sobre o atendimento, os fluxos de cada setor, utiliza??o de equipamentos individuais de seguran?a (EPIs), laborat?rio e encaminhamento do paciente ao Hospital de Refer?ncia Nacional entre outras coisas.
“Este Plano ser? a base de todo o trabalho, nele constar? informa??es sobre como a doen?a se comporta, como identificar um caso suspeito, qual ser? o fluxo de atendimento, como esse paciente ser? atendido, quais os equipamentos necess?rios para a prote??o do profissional de sa?de, ou seja, todo o planejamento para as unidades que receberem caso suspeito de Ebola”, complementou.
Assim como os outros estados, Roraima tem mantido contato direto com o Minist?rio da Sa?de, e informado sobre as a??es desenvolvidas a n?vel local.
Aqui o representante de cada unidade funciona como uma esp?cie de multiplicador na unidade onde atua, de forma que ele repassa as informa??es discutidas no Grupo, e j? identifica as necessidades operacionais e administrativas, estabelecendo um fluxo trabalho como se fosse uma situa??o real.
PLANEJAMENTO As primeiras defini??es a respeito do trabalho estabelecem que ao receber um paciente a unidade vai automaticamente realizar o isolamento e imediatamente contactar o Minist?rio, para que o MS fa?a o transporte do paciente para o Instituto Evandro Chagas, no Rio de janeiro, onde ser?o concentrados todos os pacientes suspeitos de contamina??o pelo Ebola no Brasil.
“Ou seja, os pacientes suspeitos receber?o atendimento inicial nas unidades do Estado e imediatamente ser?o transportados pelo MS, pois ? preciso respeitar os n?veis de bio seguran?a m?ximos que alguns estados n?o possuem”, disse.
EBOLA At? o momento n?o foi confirmado o registro do primeiro caso do v?rus Ebola no pa?s. O Minist?rio da Sa?de (MS) j? disponibilizou demonstrativos sobre uso de Equipamentos de Prote??o Individual (EPI) na assist?ncia e transporte de casos suspeitos.
O Grupo ? formado por aproximadamente nove pessoas, representantes da Coordena??o Geral de Vigil?ncia em Sa?de (CGVS), Departamento de Vigil?ncia Epidemiol?gica (DVE), Departamento de Vigil?ncia Sanit?ria (DVS), Laborat?rio Central de Roraima (Lacen), Hospital Geral de Roraima (HGR), Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa), Secretaria Municipal de Sa?de (Semsa), Hospital Santo Ant?nio (HCSA) e Servi?o M?vel de Urg?ncia e Emerg?ncia (Samu).