Cotidiano

Roraima tem maior taxa de incidência de covid-19

Roraima apresentou uma taxa de mais de 70% de incidência de covid-19

Roraima foi o estado que apresentou a maior taxa de incidência de coronavírus no país, na última semana, ou seja, no cálculo do número de novos casos surgidos em comparação com a média da população no Estado em um determinado período de tempo. Os dados são de acordo com o Boletim Observatório Fiocruz Covid-19.

O levantamento tem como base a semana de 05 a 11 de julho. Nele, Roraima apresentou uma taxa de mais de 70% de incidência de covid-19. As outras unidades federativas que apresentaram altos índices foram  Distrito Federal (acima de 50%) e Sergipe (acima de 40%).

O Estado também apresentou alto índice de mortalidade na mesma semana, junto com os estados do Piauí, Ceará, Pernambuco e Espírito Santo. O que apresentou a maior taxa foi Sergipe (acima de 10%), seguido do Mato Grosso (cerca de 10%) e Distrito Federal.

Por outro lado, foi observada uma uma sensível tendência de redução no número de casos nos estados de Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, explica a Fiocruz. Vale ressaltar, no entanto, que estas tendências são, em geral, consistentes com a evolução do número de óbitos. Ou seja, quanto maior o índice de mortes, menor o número de casos confirmados.

“É importante lembrar que eventos como o diagnóstico, adoecimento, internação e óbito apresentam defasagens de uma a quatro semanas. O Distrito Federal, por exemplo apresenta ligeira tendência de diminuição do número de casos, mas aceleração no número de óbitos, que podem ser consequência da acumulação de casos graves ocorridos nas semanas anteriores”, diz trecho do boletim. Para o conjunto do Brasil, foi observada uma estabilização da pandemia em níveis altos, tanto do número de casos quanto de óbitos 

BOLETIM – A Fiocruz lançou o Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 na última sexta-feira. A iniciativa tem como objetivo apresentar dados, de forma clara e didática, da situação dos estados brasileiros e do Distrito Federal, em relação ao cenário epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da Covid-19, assim como da capacidade do sistema de saúde para o enfrentamento da pandemia.