O Ministério da Igualdade realizou esta semana o Seminário de Apresentação do Plano Nacional da Juventude Negra Viva, em Brasília. O evento discutiu a importância da criação do programa no combate a violência letal e as vulnerabilidades sociais que a juventude negra enfrenta diariamente.
Entre os convidados estão jovens que representam seus estados, assim como parceiros, órgãos e instituições que apoiam as iniciativas desenvolvidas pelo projeto.
Nélly Barbosa foi convidada pelo Ministério da Igualdade Racial para representar Roraima. A roraimense é Top CUFA Simpatia e participou do evento representando a CUFA Roraima.
“A experiência tem sido incrível e gratificante, tenho aprendido muito e trocado experiências com os jovens representantes de outros estados. É maravilhosa a sensação de saber que todos temos os mesmos objetivos, que é lutar pelos direitos da população negra, bem como o respeito às religiões de matrizes africanas”, celebrou Nélly.
Ela afirma que se sente feliz e honrada por sua trajetória na defesa da Igualdade Racial e agradece a todas as pessoas que a apoiaram na sua aceitação da ancestralidade e traços. Além disso, Nelly ressalta que iniciativas como estas são importante para dar voz aos jovens negros.
“É importante para trazer mais visibilidade porque, através disso, também conquistaremos mais espaços”, destaca.
SOBRE O SEMINÁRIO
O Plano Juventude Negra Viva tem o objetivo de reduzir a violência letal e as vulnerabilidades sociais enfrentadas pela juventude negra, atuando na promoção de políticas públicas em diversos setores da sociedade.
O evento reuniu representantes e parceiros que participaram das caravanas que percorreram o país, onde enfatizaram a urgência do Plano e os impactos que as ações terão na vida da juventude negra brasileira.
A programação teve como foco o enfrentamento da letalidade da violência contra jovens negros, realizando um diagnóstico das políticas públicas para juventude negra, para atuar no combate direto ao racismo estrutural. Além de abrir espaço para que os jovens compartilhassem suas experiências nas caravanas e suas realidades enquanto jovens negros dos diferentes estados do país.
