Cotidiano

RR-203 é liberada temporariamente, mas BR-174 segue com bloqueios

Estrada que liga Boa Vista ao município de Amajarí estará liberada até a próxima terça, enquanto dois trechos ao Norte da BR-174 seguem com bloqueios

Professores indígenas e lideranças de comunidades que realizam bloqueios em duas rodovias do Estado decidiram liberar, temporariamente, a RR-203, que liga Boa Vista ao município de Amajarí, região Norte de Roraima. A estrada seguirá sem bloqueios até a próxima terça-feira, 03.

No entanto, o trecho do quilômetro 677 da BR-174, no município de Pacaraima, ao Norte do Estado, segue com dois bloqueios. Por lá, o tráfego de veículos é liberado somente das 06h às 08h e das 16h às 18h, segundo informações dos professores.

O fechamento da rodovia na terra indígena de Waimiri-Atroari, na região da reserva indígena, não foi confirmado pelos professores. O local, sob comando dos índios Wai Wai, é responsável pela passagem que liga Roraima ao Amazonas.

ENTENDA O CASO
Os manifestantes são contra as reformulações na Lei nº 892, que dispõe sobre o PCCR dos servidores estaduais por não saber os pontos que contemplam a educação indígena, entre outras reivindicações. Durante reunião entre lideranças indígenas e os professores, foi decidido que haverá o retorno da paralisação nas escolas indígenas.

GOVERNO- Em nota, o Governo do Estado também informou que não foi notificado sobre a possibilidade de protesto na BR-174 sentido Sul. Sobre o caso, informou que a governadora Suely Campos esteve no bloqueio da BR-174, sentido Norte, atendendo a uma reivindicação dos povos indígenas e após quatro horas de conversa, solicitou a reabertura da rodovia.

Informou ainda que qualquer atualização sobre a manifestação dos indígenas ou sobre o bloqueio da estrada, por se tratar de uma rodovia federal, é de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal.

PRF- A reportagem da FolhaWeb entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal ( PRF) para saber como está funcionando a atuação dos agentes nos trechos bloqueados pelos indígenas, mas ainda não obteve retorno.
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