Roraima fechará o ano com quase 10% de seus trabalhadores desempregados. Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Construção e comércio foram os setores que mais demitiram este ano, e o mercado informal dobrou neste mesmo período.
Os dados também apontam as regiões Norte e Nordeste com os maiores índices de desemprego no País. No Norte, a taxa de desempregados entre jovens de 18 a 24 anos ultrapassou a média nacional. Houve crescimento da taxa de desemprego em todas as regiões do País. Agora são 11,6 milhões de pessoas desempregadas no Brasil.
Ainda sobre o desemprego entre jovens, a média nacional foi de 24,5%. Isso quer dizer que uma em cada quatro pessoas nesta faixa etária está desempregada. Para comparar, a taxa de desemprego entre pessoas de 25 a 39 anos é de 10,4%, e entre brasileiros com idade entre 40 e 59 anos, de 6,3%.
A região Norte registrou a maior diferença na taxa de desemprego por sexo: 5,4 pontos percentuais acima do índice para os homens. Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste apresentaram a menor diferença, 2,9 pontos percentuais maior para as mulheres. No País todo, a taxa ficou em 9,5% para os homens e 12,7%, para as mulheres.
A taxa de desocupação entre pessoas de 18 a 24 anos ficou acima de 25% nas regiões Sudeste (25,5%); e Nordeste, 27,4%; maior do que a média nacional. A mais baixa, por outro lado, foi observada na região Sul (17,2%).
Na análise da população desocupada, somente na região Nordeste o percentual de mulheres na população desocupada (48,9%) foi inferior ao de homens. Já a maior participação das mulheres dentre os desocupados foi observada na região Sul (54,4%).
De acordo com o IBGE, a população fora da força de trabalho era composta, em sua maioria, por mulheres, que no 1º trimestre de 2016 representavam 66,1% desse contingente. A tendência era seguida por todas as regiões analisadas.
O percentual de pessoas sem instrução até ensino fundamental incompleto era superior aos das demais regiões nas regiões Norte (37,6%) e Nordeste (39,0%). No Sudeste (34,4%), o percentual das pessoas que tinham o ensino médio completo era superior aos das demais regiões. A região Sudeste (21,6%) foi a que apresentou o maior percentual de pessoas com nível superior completo, enquanto a região Norte teve o menor (12,2%). (AJ)