A produção de ovos e de carnes movimentou quase R$ 205 milhões em Roraima, segundo levantamento da produção da agroindústria feito pela Aderr (Agência de Defesa Agropecuária) do Governo do Estado, correspondente a janeiro a outubro de 2021.
Nos primeiros dez meses do ano, o estado produziu 60 milhões de ovos destinados ao consumo interno e registrou 35.796 abates, entre bois e vacas, nos abatedouros frigoríficos.
A venda da carcaça de bovinos (produto pós-abate) movimentou no comércio local, R$ 178.980.000,00, gerando uma estimativa de arrecadação para o Estado de R$ 2.684.700,00 do produto final, e R$ 1.472.907,00 da venda do bovino para o abate. Os números são referentes aos animais abatidos em frigoríficos sob Inspeção Estadual.
No segmento de produção de ovos, o valor movimentado do produto chegou a R$ 25.972.222,00. A previsão da arrecadação para o final de 2021 é de R$ 389.583,33.
O governador Antonio Denarium enfatizou que a agroindústria em Roraima tem crescido pelo investimento que vem sendo feito, a fim de tornar o Estado forte no agronegócio, gerando emprego e renda para o estado.
O presidente da Aderr, Kelton Lopes, complementou que a procura pelo ovo está cada vez maior, porque se trata de um alimento de alto valor nutricional, além de ser uma alternativa mais em conta do que a carne.
Selo de inspeção
Responsável por garantir a sanidade dos alimentos que são consumidos pelos roraimenses, a Aderr tem incentivado os produtores a procurarem a regularização com o cadastro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE). O selo de inspeção garante o consumo saudável e permite que os produtos possam ser vendidos em todo Estado.
“Nós estamos prontos para atender qualquer empreendedor que queira ter seu produto legalizado e preparado para conquistar o mercado. A Aderr está de portas abertas para informações sobre o registro. Lá temos um manual onde explicamos passo a passo como fazer para obter o selo de inspeção”, disse Kelton Lopes.
O gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Aderr, Diego Costa, completou que os produtores registrados passam por fiscalização rotineira nos seus estabelecimentos e cumprem e respeitam uma série de exigências tecnológicas e estruturais para garantir que os produtos vendidos tenham qualidade e sejam sanitariamente seguras.