O setor cultural ocupava 3,1% dos trabalhadores em Roraima no ano passado, número que só não foi pior do que o observado no Tocantins (2,7%) e no Acre (2,8%).
Esses são dados da quinta edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020, que consolida informações de diferentes pesquisas do IBGE.
Segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, que abrange apenas o setor formal, a cultura era responsável por 6,3% do total de unidades locais das empresas do país.
O líder era o Rio de Janeiro, onde 8% das unidades locais eram do setor cultural. Distrito Federal (7,7%), São Paulo (7,6%) e Roraima (6,4%) vinham a seguir. As menores participações foram do Piauí (4,3%), Pará (4,5%) e Tocantins (4,6%).
Despesa das famílias com cultura foi de R$ 291,18 ao mês
No Brasil, a despesa média mensal das famílias com cultura, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2018), foi de R$ 291,18.
A parte monetária correspondia a R$ 270,53 (92,9% da despesa de cultura) e a não monetária (inclui doações, acesso público etc.), R$ 20,65 (7,1%).
O Sudeste teve a maior despesa média mensal familiar com cultura (R$ 355,24), 22% superior à média nacional, seguida do Centro-Oeste (R$ 341,92). No Norte (R$ 186,87) e Nordeste (R$ 187,91) as médias foram inferiores à nacional.
O Nordeste teve uma parcela não monetária significativa, contribuindo com 10,5% para a média mensal familiar no grupo Cultura. A contribuição não monetária foi maior em Sergipe (13%) e Bahia (12%) e a menor em Roraima (2%), Tocantins e Rio de Janeiro (4%, ambos).