Acontecerá hoje, dia 17, às 19 horas, a conferência da segunda edição do Encontro da Região Norte sobre Organizações Saudáveis e Riscos Psicossociais no Trabalho, que será realizado no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF) da Universidade Federal de Roraima (UFRR). O evento será gratuito e voltado para estudantes, professores, pesquisadores e o público em geral.
Na conferência, intitulada de “Qualidade de vida e sentidos do trabalho: reflexões sobre os processos de saúde no contexto do trabalho e das organizações”, e promovida em parceria com o Centro de Educação (CEDUC) e a Coordenação de Capacitação do Servidor (CAPS) da UFRR, a professora doutora em Psicologia Suzana da Rosa Tolfo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), irá conceituar e provocar uma reflexão quanto à necessidade da promoção de um ambiente de trabalho saudável em meio ao atual quadro e voracidade do mercado de trabalho.
Apesar do evento não ter um número limitado de vagas, estima-se que mais de 600 pessoas já realizaram a inscrição para a conferência pelo site institucional (http://ufrr.br/orgsaudaveis/). Mesmo que as inscrições tenham sido encerradas ontem, 16, é possível participar através do cadastramento feito no local.
“Nós recomendamos que as pessoas cheguem com pelo menos 45 minutos de antecedência, pois fica melhor para que seja realizado o cadastramento das pessoas que querem prestigiar o evento”, mencionou a organizadora do evento e professora de Psicologia da UFRR, Fernanda Wilhelm.
Segundo Fernanda, a palestra que será ministrada é de interesse de todos, por se tratar de um assunto que muitos querem – e precisam – se conscientizar em meio ao atual cenário e voracidade do mercado de trabalho. “Precisamos promover a saúde no trabalho, pois vivemos em uma sociedade que naturaliza muitas condições que estão ferindo o psicológico de muitas pessoas. Diminuição de produtividade, doenças, dores, insatisfação, depressão, ansiedade… A quantidade de coisas que um ambiente não saudável pode causar ao trabalhador é diversa”, argumentou.
A professora acredita que o diálogo e a reflexão sobre o tema devem ser trazidos para o Extremo Norte com maior atenção. “No Extremo Norte, os trabalho voltados para a área da saúde no trabalho ainda não são desenvolvidos da mesma forma que no resto do país. Por isso, acredito ser importante estarmos promovendo esse tipo de diálogo e, aos poucos, mostrar para o imaginário coletivo que trabalhar se sentindo bem é algo necessário”, concluiu. (P.B)