A Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Federal no Amazonas (PF-AM) nesta terça-feira, 30, resultou na prisão temporária da secretária estadual de Saúde, Simone Papaiz, e de um empresário dono de supermercado com filial em Roraima.
De acordo com informações do portal A Crítica, a PF-AM investiga fatos relacionados a possíveis práticas de crimes como pertencimento a organização criminosa, corrupção, fraude, licitação e desvio de recursos públicos federais.
Além de Simone e o empresário, também foram expedidos mandados de prisão temporária para três ex-servidores da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (Susam) e outros três sócios e representantes de empresas investigadas.
Ao todo foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a partir de investigação do Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal.
INVESTIGAÇÃO – A informação é que no inquérito “constam provas e indícios revelando o desvio de recursos públicos federais, os quais eram destinados ao sistema hospitalar estadual, em razão da emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus”.
No caso, o desvio das verbas federais teria supostamente ocorrido, segundo a Polícia Federal, mediante fraude na contratação de empresa para fornecimento de respiradores e que a irregularidade foi evidenciada por conta da compra ter sido feita com uma empresa cuja atividade é a comercialização de vinhos. Outro ponto citado é o suposto superfaturamento do preço do equipamento, cerca de 133,67% a mais em relação ao valor do mercado.
Fonte: A Crítica