Cotidiano

Sejuc admite falhas para coibir a entrada de celulares

Apesar disso, Uziel Castro ressaltou que pasta tem tomado medidas para minimizar o problema

Devido os últimos tumultos registrados em unidades prisionais da capital, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), realizou na manhã desta quarta-feira, 25, uma reunião para falar as ações de combate a rebeliões no sistema prisional do Estado. O encontro teve ainda a participação dos diretores da Cadeia Pública de Boa Vista e Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC)

Em vídeos divulgado na manhã de ontem, presos se recusam a retornar para as celas, relatando problemas na alimentação e limpeza das duas unidades. Em outro material publicado pela FolhaWeb, reeducandos aparecem com celulares na mão, o que é proibido por lei. Conforme o titular da Sejuc, Uziel Castro, os vídeos fazem parte da insatisfação daqueles que se dizem ‘líderes entre os presos’, o que na opinião dele, são os mais afetados com as medidas adotadas pela pasta.

“Os tumultos dos detentos é devido a insatisfação dos pseudo líderes que querem ficar andando pelas alas com celas abertas e isso não irá acontecer” relatou.

Por conta desses problemas, as visitas de familiares tiveram de ser canceladas. A determinação visa garantir a ordem dentro das unidades prisionais. “O que os reeducandos não querem são as demandas que a Secretaria vem fazendo para organizar a cadeia e a penitenciária. Estamos sanando essas falhas para coibir esses problemas. A sociedade não pode aceitar essa imposição dos presos” disse o secretário adjunto, Francisco Xavier.

Em relação a entrada de celulares, Uziel de Castro comentou que, em todo o País, não há uma cadeia onde os presos não tem acesso a aparelhos de telefone celular, mas ressaltou que a pasta tem buscado maneiras de combater efetivamente o uso desse tipo de ferramenta dentro das unidades prisionais, das quais ele destacou a implatação de bloqueadores de sinal.

Segundo ele, o Governo já está buscando formas de incorporar o mecanismo nas unidades do Estado, entre médio a longo prazo. Por ser uma tecnologia de origem israelense, todo o processo requer aprovação de orçamento, já que há custos elevados de manutenção.