Cotidiano

Seminário combate suicídio, automutilação e violência

O encontrou reuniu a deputada estadual Ione Pedroso (Solidariedade) e a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves

O Brasil vive hoje uma epidemia de suicídios. A cada 45 minutos, uma pessoa se suicida e o Brasil é o 5º país no mundo mais violento para as mulheres. Além disso, são 14 milhões de jovens se automutilando.  A temática foi tema de debate durante Seminário sobre Automutilação, Suicídio e Violência contra a Mulher em Brasília. O encontrou reuniu a deputada estadual Ione Pedroso (Solidariedade) e a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves.  Esses temas fazem parte dos projetos de lei apresentados pela deputada na Assembleia Legislativa.

“Essa é uma  pauta que está na minha agenda. Além de participar do seminário em Brasília, estou trabalhando em propostas de prevenção e combate a esse tipo de violência em Roraima”, comentou a deputada.

Segundo ela, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa já emitiu parecer favorável a dois projetos de lei de sua autoria que fortalecem o combate à violência doméstica.

Um deles, dispõe sobre a vedação da  nomeação para cargos em comissão em todos os órgãos Estaduais, de pessoas que tenham sido condenadas pela Lei Maria da Penha. “Essa é uma medida que já vem sendo implementada em outros estados, com resultados positivos, pois serve para inibir a agressão contra a mulher”, destacou.

O outro projeto institui o Dia e a Semana Estadual de Combate ao Feminicídio ao Feminicídio, que será um momento de reflexão e conscientização sobre o assassinato de mulheres.

Em relação ao suicídio, Ione Pedroso, que é psicóloga, esclarece que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. “É um problema que vem crescendo e temos poucos dados para formular políticas públicas para ajudar essas pessoas. Por isso, estou trabalhando num projeto de lei que torna obrigatória a notificação dos casos de tentativa de homicídio e automutilação pelos hospitais públicos e privados de Roraima”, informou.