Cotidiano

Servidores da Aderr deflagram greve por tempo indeterminado

Falta de cumprimento em leis que dão efetividade nos salários de servidores efetivos foi motivação principal para anúncio

Servidores da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) na tarde desta quarta-feira, 20, deflagraram greve geral nos serviços. O órgão é o terceiro a paralisar as atividades pela falta de cumprimento na equiparação salarial e valorização das condições de trabalho.

O anúncio feito pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), Francisco Figueira, que garantiu falta de efetividade em leis aprovadas pela Assembleia Legislativa nos anos anteriores que permitiram um plano de cargos, carreiras e remuneração para os servidores.

De acordo com ele, em diversas reuniões com o governador Antônio Denarium (PSL), não houve qualquer medida apresentada para solucionar as questões apresentados. “Ele cria mais problemas, quando busca a legalidade das leis, que foram sancionadas, coloca em xeque a Casa Legislativa. Queremos que sejam efetivadas as leis que trazem dentro da estrutura do Governo do Estado a padronização dos valores de salários para cargos idênticos”, disse.

O sindicalista apontou que muitos servidores efetivos estão recebendo menos de um salário mínimo e que não houve reajuste salarial nos últimos cinco anos. Assim como na Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) e Instituto de Amparo a Ciência, Tecnologia e Inovação de Roraima (IACTI), os servidores reclamam da falta de propostas e questionam as promessas feitas pelo governador durante a campanha.

Junto com o Sintraima, estava Claudionei Simon, presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Roraima e Gustavo Menezes, presidente do Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários de Roraima. Os servidores devem se mobilizar em todos os municípios do Estado para paralisarem em frente às sedes da Agência a partir das 7h30 desta quinta-feira, 21.

GOVERNO – A Folha entrou em contato com o Governo do Estado para solicitar posicionamento e aguarda retorno. (A.P.L)