MANIFESTAÇÃO

Servidores da Femarh paralisam atividades por 24h para reivindicar PCCR

O objetivo é reivindicar pela estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria

Servidores consideram greve geral caso situação não se resolva (Foto: Divulgação)
Servidores consideram greve geral caso situação não se resolva (Foto: Divulgação)

Os servidores efetivos da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) realizam nesta quarta-feira, 13, uma paralisação de atividades por 24h. O objetivo é reivindicar pela estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria.

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo (Sintraima), Francisco Figueira, os trabalhadores comissionados estariam realizando funções de responsabilidade de servidores efetivos da fundação. Ele afirma que essas pessoas executam o serviço “sem a implantação dos dispositivos importantes para a fiscalização ambiental”.

“Estamos vendo as consequências da falta de responsabilidade ambiental. Até pouco tempo, a Femarh emitiu mais de 55 licenças de queimadas dentro do estado, o gerou a situação que estamos vivendo, com vários focos de incêndios, fumaça e animais mortos. Isso é um absurdo. O desenvolvimento de Roraima deve ser feito com sustentabilidade “, disse.

Ele enfatiza que essa reivindicação tem durado cerca de quatro anos, mas sem avanços ou mobilização por parte do Governo de Roraima. Por isso, consideram estender a paralisação para uma greve geral, caso a situação não seja resolvida.

“Temos que fazer o concurso e dar uma segurança jurídica ao estado. Com a estruturação do PCCR, espera-se que contratem servidores efetivos e coloquem em prática os plantões ambientais, pois a Fundação está sendo multada a cada dia e foi criada uma dívida que é paga pelos cidadãos”, afirmou.

De acordo com o presidente do Sintraima, cerca de 30% dos servidores estiveram em frente à sede para protestar e, mesmo assim, as atividades da Femarh continuaram. “A quantidade de trabalhadores comissionados lá dentro é muito grande”, comentou.

O que diz o Governo de Roraima

A reportagem entrou em contato com o Governo de Roraima, que não se manifestou sobre o assunto até a publicação da matéria.