Cotidiano

Servidores do INSS em Roraima vão aderir à greve nacional

Por lei os serviços básicos nas agências serão mantidos, mas terá diminuição de 50% no número de servidores que trabalham no balcão de atendimento

Em assembleia realizada na manhã de ontem, 27, na Agência Central do Instituto Nacional do Seguro Social em Roraima (INSS), servidores da instituição aderiram à greve nacional da categoria, deflagrada desde 07 de julho pela Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS).

Segundo o servidor do INSS, Luis Fellipe Souza, com base na assembleia realizada  segunda-feira, a paralisação de fato vai iniciar dia 31, “E a determinação do movimento nacional é que seja por tempo indeterminado. Aqui em Roraima todas as agências do estado vão entrar em greve”, falou.

A assembleia é uma exigência legal para se deflagrar uma greve, e Roraima era um dos estados que ainda não tinha aderido ao movimento. “Nós ficamos meio que isolado ao movimento no resto do país e por conta de toda essa mobilização nacional e acompanhando as noticias do Instituto, resolvemos apoiar a nossa categoria”, disse Fellipe.

Por lei os serviços básicos nas agências serão mantidos. Mas a agenda de benefícios dos segurados do INSS vai ser reduzida e, terá diminuição de 50% no número de servidores que trabalham no balcão de atendimento.

A Técnica do Seguro Social, Joselena Agrisio, informou que quem tiver agendamento para o benefício assistencial e avaliação social, deve remarcar. “Porque as duas assistentes sociais que fazem esse trabalho aderiram à greve, mas a perícia continua atendendo normal”, afirmou.

Neste sentido os servidores do INSS seguem cobrando melhorias salariais e apontam pontos importantes na pauta de reivindicações como: reajuste da remuneração de acordo com a inflação; incorporação das gratificações; 30 horas para a carreira sem redução salarial e realização de concurso público, esses e mais alguns outros pontos estão sendo reivindicados pela categoria na mesa de negociações.

 

Matéria completa na Folha Impressa de amanhã (28)