A Folha de Boa Vista recebeu uma denúncia em relação ao programa Rede Melhor Idade. De acordo com o denunciante, esposo de uma servidora da entidade, que preferiu não se identificar, os profissionais que ali atuam estariam com medo da possibilidade do programa ser encerrado após o fim da crise do Coronavirus (Covid-19).
A fonte anônima relatou que as salas onde são ministradas as oficinas, estariam sendo desativadas e sendo ocupadas pelos setores administrativos da Casa do Idoso, que estaria funcionando no local. Alguns idosos que participam do Rede Melhor Idade já teriam questionado os profissionais sobre o futuro do projeto.
“Espero muito que isso seja uma inverdade, pois pode ser uma perda inestimável para um país e estado que tende a ficar cada vez mais velho”, afirmou a fonte anônima.
OUTRO LADO – Entramos em contato com a Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes) , que por meio de nota esclareceu que não procedem as denúncias de encerramento das atividades do Centro de Convivência Melhor Idade.
“Informamos que neste período de cuidados especiais e priorizando a saúde e bem-estar dos idosos que residem no Abrigo do Idoso, e conforme o plano de contingenciamento contra o coronavírus, colocado em prática na unidade desde o dia 9 de março, foram necessárias adequações pontuais, visando resguardar a segurança dos idosos e da equipe de profissionais que atuam no local” disse a nota
Dentre as medidas foram adotadas a suspensão imediata de todas as atividades do Centro de Convivência, sendo necessária a adequação de cinco salas do local para atender as demandas de saúde, caso necessário, reforçando assim os cuidados dos 30 idosos do abrigo Maria Lindalva Teixeira de Oliveira.
A Setrabes reforçou que a prioridade é oferecer toda atenção necessária a este público vulnerável, e esclarece que após o período crítico vai retornar imediatamente todas as atividades do Centro de Convivência do Idoso, com o pleno funcionamento dos projetos, onde já estava previsto para 2020, cinco novas atividades a serem implementadas.
“Reforçamos que o momento crítico e de extrema fragilidade na área da saúde, requer um esforço de todos governantes, sociedade civil e voluntários para evitar a proliferação do vírus, tomando como medida principal neste momento o isolamento social”.