A prefeitura de Boa Vista publicou, no Diário Oficial do Município, a Portaria nº 219, de 20 de novembro de 2015, que nomeia servidores para compor a comissão que será responsável por realizar o leilão dos veículos apreendidos pela Superintendência Municipal de Trânsito (Smtran). O objetivo é evitar gastos com o acúmulo de carros e motos no pátio da instituição.
O secretário municipal de Segurança Urbana e Trânsito, Raimundo Oliveira, designou servidores do órgão para fazer parte da Comissão de Organização e Execução de Leilão. “A partir da publicação do Diário Oficial, os escolhidos têm prazo de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 30, para finalizar o trabalho e realizar a venda”.
Conforme Oliveira, há cerca de quatro meses, ao assumir o cargo, verificou que há muito tempo o leilão não era realizado. “Notei que muitos veículos não estão sendo retirados do pátio do Smtran. Contudo, de acordo com a legislação, o tempo máximo para que permaneça no local são 60 dias. A partir daí, pode ser leiloado”, frisou.
A comissão fará o levantamento da quantidade de veículos, além de classificar quais estão em condição de uso e os que serão destinados à reciclagem, no caso de sucatas. “De acordo com os dados de avaliação do bem, serão definidos lotes compostos por transportes em bom estado de conservação que estejam funcionando e outros como sucata, para que sejam reaproveitados de outra maneira”, complementou Oliveira.
PATICIPAÇÃO – Os cidadãos que tiverem interesse em participar do leilão devem aguardar a definição da data. “Iremos mandar o ofício para a Junta Comercial. Em seguida, convidar um leiloeiro cadastrado na instituição para efetuar as atividades junto à comissão. Quando houver um dia definido, iremos divulgar nos meios de comunicação locais”, destacou o secretário.
Ele informou que se trata de um trabalho complexo em parceria com órgãos municipais e da União para que, desta forma, tenham conhecimento de possíveis dívidas relacionadas ao transporte específico.
Segundo Oliveira, o capital arrecadado no evento será destinado ao próprio município para suprir custos. “Por exemplo: há um custo de depósito diário para manter o automóvel, que é acumulativo. Enquanto o proprietário não retirá-lo, o valor aumenta. Inclusive, o leilão não supre o dinheiro gasto no pátio”, destacou. (B.B)