BOA VISTA

Suplente que assumiria vaga de conselheiro eleito cassado também é impugnada

Jaisa Silva Lameira foi acusada de realizar campanha dentro de um prédio público, o que é proibido. Conselho convocou suplente

Em Boa Vista, existem três conselhos tutelares, cada um composto por cinco membros titulares e suplentes (Foto: Diane Sampaio/Semuc)
Em Boa Vista, existem três conselhos tutelares, cada um composto por cinco membros titulares e suplentes (Foto: Diane Sampaio/Semuc)

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Boa Vista decidiu cassar o terceiro mandato da conselheira tutelar Jaisa Silva Lameira. Ela foi acusada de realizar campanha dentro de um prédio público, o que é proibido.

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Além disso, segundo o colegiado, ela teria descumprido a regra de confecção, uso e distribuição de materiais que poderiam oferecer vantagem ao eleitor. Procurada, Jaisa prometeu recorrer da decisão e que vai comentar o caso quando oficializar o recurso. Ela é conselheira desde 2016 e a medida não interfere no exercício de seu atual mandato.

Décima sexta colocada nas eleições deste ano, com 700 votos, ela assumiria a vaga do conselheiro eleito Junior Fratelle. Nono colocado com 762 votos, o empresário acabou cassado após ser acusado de comprar votos, o que ele nega.

Neste contexto, o CMDCA convocou a suplente Marcilene Pedreiro da Trindade, 17ª colocada no pleito com 686 votos. A posse está marcada para 10 de janeiro de 2024, e reunirá 15 conselheiros titulares e 30 suplentes.

Os titulares serão distribuídos entre os três conselhos tutelares (Centro, Caimbé e Pintolândia) – que têm a função de atender crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados. Em Boa Vista, cada conselheiro tutelar recebe R$ 4.127,94 e trabalha em regime de dedicação exclusiva por 40 horas semanais. Suplentes poderão ser convocados em caso de vacância, férias ou licença médica dos titulares.

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