* Atualizada às 9h55 de segunda-feira (26) com a nota do Instituto AOCP
A Polícia Civil do Paraná investiga a suspeita de fraude dos exames psicotécnicos dos candidatos do concurso da Polícia Penal de Roraima, realizado em 2020, pela empresa organizadora do certame, o instituto AOCP, que tem sede em Maringá, no interior paranaense.
Um dos psicólogos que consta em laudos que reprovaram candidatos, afirma que nunca trabalhou para a empresa e nega ter assinado os documentos. A FolhaBV teve acesso à nota de esclarecimento da defesa do psicólogo, que teve conhecimento que o nome estava sendo utilizado de forma indevida no concurso em Roraima na última sexta-feira (23).
“O psicólogo. todavia, não possui nenhum vinculo com o refendo Instituto. Os crimes já foram noticiados á Autoridade Policial e estão sendo investigados. Nosso compromisso é com a verdade e estamos à disposição para demais esclarecimentos”, informou a defesa do psicólogo no documento.
O psicólogo alega também que o nome foi utilizado em laudos dos concursos das polícias Civil de Goiás (PCGO) e Penal do Distrito Federal, publicados em 2022. Um grupo de candidatos do certame deve entrar com ação judicial contra a organizadora nos próximos dias.
Em nota, o Instituto AOCP informou que desconhece qualquer irregularidade apontada sobre o concurso da Polícia Penal de Roraima, mas já trabalha para averiguar a questão. Já sobre o concurso da Polícia Civil de Goiás, a organizadora tomou conhecimento com relação a análise de recursos da Avaliação Psicológica e está apurando o ocorrido. “Lembramos que o Instituto é uma organizadora sólida, experiente e comprometida com o seu trabalho”, complementa em nota.