O IBGE divulgou nesta sexta-feira, dia 13 de maio, a nova série da PNAD Contínua, onde mostra que a taxa de desocupação no 1° trimestre de 2022 em Roraima foi de 8,8%, ficando estável em relação ao 4º trimestre de 2021 (9,2%) e caindo 5,6 pontos percentuais (p.p.) frente ao 1° trimestre de 2021 (14,4%).
No 1° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 19,6%, recuando 2,9 p.p. frente ao 4º trimestre de 2021 (22,5%).
Piauí (43,9%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe e Alagoas, ambos com 38,6%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%).
Carteira de trabalho assinada
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada em Roraima foi de 69,1% dos empregados do setor privado, aumento de 4,2 p.p. em comparação ao 4º trimestre de 2021.
No 1º trimestre de 2022, 74,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada no Brasil. Dentre as unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%), e os menores no Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).
Trabalhadores por conta própria
Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 33,6% no 4º trimestre de 2021 para 30,8% no 1º trimestre deste ano.
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%), e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).
Informalidade
A taxa de informalidade no estado roraimense no 1º trimestre de 2022 foi de 45,2% da população ocupada, 2,3 p.p. menor que a observada no 4º trimestre de 2021 (47,5%).
No país, essa mesma taxa foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).
Rendimento médio
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima no 1º trimestre de 2022 foi de R$ 2.295, R$ 140 a menos do que o verificado no mesmo trimestre do ano anterior.
No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual no 1º trimestre de 2022 foi de R$ 2.548, um aumento de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021 (R$ 2.510) e uma redução de 8,7% frente ao 1º trimestre de 2021 (R$ 2.789). Na comparação entre o 4º trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa. Já em relação ao 1º trimestre de 2021, a região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.
Desalentados
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2022 foi de 4,8%, abaixo 2,5 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2021 (7,3%).
O número de desalentados no Brasil nesse mesmo semestre foi de 4,6 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional). O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2022 foi de 4,1%. Maranhão (15,8%) e Alagoas (15,4%) tinham os maiores percentuais. Já Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%), os menores.