Os moradores de Vila Moderna, no município de São Luiz do Anauá, continuam com o protesto que bloqueou o tráfego na BR-210, estrada que dá acesso aos municípios de São João da Baliza e Caroebe.
O protesto foi retomado na manhã de ontem, 01 de dezembro, por insatisfação dos locais quanto ao processo de asfaltamento na região. Os moradores alegam que as máquinas encaminhadas pela empresa terceirizada responsável pela obra seriam insuficientes e solicitam a presença da governadora Suely Campos no local para liberação do tráfego.
Segundo Roberto Silva, um dos moradores da Vila Moderna, a passagem está fechada sendo liberada somente para equipes de segurança, como a Polícia Militar de Roraima (PMRR) e o Corpo de Bombeiros (CBMRR) e de saúde.
Hoje pela manhã, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) reforçou que está acompanhando o movimento, a fim de garantir a integridade física dos usuários da rodovia, bem como a dos manifestantes, já que o movimento é pacífico e sem armas.
OUTRO LADO
O Governo do Estado informou que a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf) já notificou por três vezes a empresa responsável pelas obras na BR 210 e que agora aplicará multa pelo atraso dos serviços, visando garantir que a obra que está em atraso desde o ano passado, ocorra com a celeridade necessária para atender aos usuários da via.
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ENTENDA O CASO
Moradores da Vila Moderna, localizada em São Luiz do Anauá, voltaram a bloquear a BR-210, rodovia que interliga os municípios da região Sul do Estado. A interdição ocorreu por volta das 08h de ontem.
No dia 16 de novembro, os manifestantes chegaram a bloquear a estrada por quatro horas, mas um representante do governo esteve no local para intermediar as negociações, o que resultou na liberação da rodovia.
Na sexta-feira passada, 27 de novembro, as máquinas da empresa terceirizada responsável pela obra de asfaltamento foram retiradas da área e, na tarde de segunda-feira, 30, cinco foram reposicionadas no local, sendo três rolos compressores, um trator e um caminhão pipa.
No entanto, os manifestantes alegam que esses equipamentos são insuficientes para a retomada do trabalho de asfaltamento e que até ontem não havia movimentação de operários.
