A transferência de 13 pacientes internados no Hospital Geral de Roraima (HGR) para o Hospital de Campanha do Exército Brasileiro, gerou um impasse na manhã deste sábado, 20, entre militares que compõe a Operação Acolhida e médicos do HGR.
Segundo informações do presidente do Sindicato dos Médicos de Roraima (Simed), Antônio Delmiro, os militares estariam tentando transferir pacientes para o Hospital de Campanha sem a triagem do Núcleo de Regulação do HGR.
“O próprio general Barros é quem queria selecionar os pacientes, e isso é contra as normas no Ministério da Saúde, que diz que o núcleo de regulação é quem deve fazer essa seleção, onde são avaliadas as vagas, e as condições clínicas dos pacientes para a transferência”, explicou.
Ainda segundo o médico, não existe objeção á transferência de pacientes. “Nós queremos apenas que as normas sejam cumpridas para garantir segurança durante a transferência”, disse Delmiro.
O coordenador da Operação Acolhida, general Antonio Manoel de Barros, disse que os protocolos para a transferência de pacientes já estavam definidos em acordo com a Secretaria de Saúde.
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“Vim acompanhar a transferência, juntamente com a doutora Mariângela, do Ministério Público, e fui impedido de entrar no hospital por não ser médico, e ela foi proibida de manusear os pacientes porque,segundo eles, estaria infringindo as normas, que já estavam acertadas com o secretário se Saúde, e foram as mesmas normas que seguimos na transferência que fizemos de quinta para sexta-feira”, contou.
“Foi necessário assim, que o governador e o secretário viessem até a unidade para tomar as devidas providências para que pudéssemos iniciar a transferência, que está ocorrendo agora. Reafirmo que eu só estava acompanhando o trabalho da equipe”, garantiu general Barros.
O governador Antonio Denarium disse que após a reunião ficou determinado o fluxo que as transferências deverão seguir.
“Já disponibilizamos hoje 40 leitos no Hospital de Campanha, e 47 leitos no Hospital das Clínicas, e o que estava acontecendo era a regulação do HGR com a regulação da Operação Acolhida o que foi solucionado. Foi determinado um fluxo de atendimento dos pacientes e começamos a fazer a transferência nesse momento para o Hospital de Campanha”, finalizou.
