Cotidiano

Transformador levado para o Amapá entra em fase de testes

A previsão da LMTE é que o transformador esteja pronto até o natal, desde que as condições climáticas continuem favoráveis à realização dos testes necessários

O transformador trifásico que a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) alugou da Central Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) para servir temporariamente como reserva de segurança na estação de Macapá foi entregue neste domingo (20), na capital amapaense.

O equipamento pesa cerca de 200 toneladas e foi retirado da subestação de Boa Vista, no último dia 2. Segundo a LMTE, o transformador entrou em fase de teste ontem mesmo.

A previsão da LMTE é que o transformador esteja pronto até o natal, desde que as condições climáticas continuem favoráveis à realização dos testes necessários. Até lá, a Subestação de Macapá continuará funcionando com dois apenas dois equipamentos.

Por precaução, as subestações de energia do Amapá operam com três transformadores. No entanto, a da LMTE em Macapá opera com apenas dois desde dezembro do ano passado. E um deles pegou fogo no início do novembro.

As chamas se espalharam atingiram os outros dois transformadores, incluindo o que há quase um ano aguardava manutenção. O problema causou o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes, que abastecem a região. Treze das 16 cidades amapaenses foram afetadas, o que levou a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) a impor um rodízio que durou 21 dias.

Dos três transformadores atingidos pelo fogo, um foi consertado e voltou a funcionar no dia 7 de novembro – quatro dias após o incêndio; e o segundo foi substituído por equipamento vindo de Laranjal do Jari, no Amapá, entrando em operação no dia 24 daquele mês. E o transformador de Laranjal do Jari será substituído por um removido da subestação da Eletronorte em Vila do Conde, no Pará.

A decisão de enviar o aparelho da Eletronorte de Boa Vista para Macapá, em regime de cessão onerosa temporária, foi do gabinete de gestão de crise que o Ministério de Minas e Energia criou para centralizar as ações adotadas a fim de restabelecer o fornecimento de energia elétrica.

Com informações do Portal Istoé Dinheiro