Os corpos de dois homens foram trocados no momento da entrega para o enterro nessa terça-feira, 01°. A confusão foi descoberta quando os familiares de Gleudner Márcio Alves de Lima, de 36 anos, abriram o caixão durante o velório, em Caracaraí e descobriram que o corpo era de Reginaldo dos Santos Amorim, que também foi assassinado.
“Estamos todos em sofrimento, e quando o corpo chega aqui descobrimos que não é o corpo do nosso irmão, fizemos o pagamento, embalsamaram outra pessoa, era pro meu irmão já ter sido enterrado, e não sabemos o que fazer, estamos desamparados. Não sabemos de quem foi o erro”, diz a irmã de Gleudner, Gleidy Lima.
O homem foi assassinado na madrugada dessa segunda-feira, 31 de outubro, no município de Caracaraí, na região Centro-Sul do Estado. Na ocasião, Reginaldo também morreu e uma terceira pessoa sobreviveu. O corpo de Gleudner foi encaminhado para o IML em Boa Vista, que é responsável pela área.
ENTENDA O CASO
Na madrugada desta segunda-feira, 31, moradores do Município de Caracaraí, na região Centro-Sul do Estado, acordaram assustados com um duplo homicídio e uma tentativa de homicídio que ocorreu em uma residência.
As vítimas fatais foram Gleudner Márcio Alves de Lima, o “Neco”, de 36 anos, e Reginaldo dos Santos Amorim, 30 anos. O idoso Manoel Marcos da Silva, conhecido como “Rio Branco” ou “Americano”, de 80 anos, o proprietário da casa onde os crimes aconteceram, teve uma faca cravada no peito, mas não corre risco de morte. O crime foi cometido por uma quarta pessoa, que está detida.
O OUTRO LADO
A equipe da FolhaWeb entrou em contato com a Funerária responsável pelo enterro, que informou que o erro foi cometido na hora do reconhecimento do corpo pela família.
Já a diretora do Instituto Médico Legal (IML), Marcela Campelo, informou que na data desta segunda-feira, 31, foram liberados três corpos para a Funerária de Caracaraí, sendo que o primeiro, vítima de suicídio, foi liberado por volta do meio dia, e os outros dois corpos, vítimas de homicídio, foram liberados às 16h30, com a documentação correta para cada corpo.
“Dessa forma, resta comprovado que o erro não aconteceu quando da liberação no IML. Contatada, a própria funerária reconheceu que a troca ocorreu em Caracaraí, na hora da entrega dos corpos na residência dos familiares”, informou.