Cotidiano

Vacinação contra covid-19 para forças de segurança é adiada

O início da imunização dos agentes vai depender do envio de relação nominal dos policiais que estão na linha de frente

Apesar de ter sido anunciado que a vacinação para os profissionais da segurança pública iniciaria nesta quarta-feira, 7, o Governo do Estado e a Prefeitura de Boa Vista informaram que o início da imunização vai depender do envio de relação nominal dos agentes que estão na linha de frente.

Em reunião ocorrida nesta terça-feira, 6, foi definida a inclusão dos profissionais de segurança pública, além de membros das Forças Armadas, nos grupos prioritários para vacinação contra a covid-19, tanto pelos municípios quanto pelo Estado.

De acordo com a prefeitura, a imunização desses profissionais, vai depender do repasse das doses específicas pelo Governo do Estado, além da entrega da relação nominal dos trabalhadores de cada instituição para o município.

Já o Governo informou que a distribuição das doses disponíveis será realizada de acordo com a Nota Técnica n° 297 do Ministério da Saúde que visa contemplar os profissionais mais expostos às ações de combate à covid-19, de forma escalonada e proporcional vacinando os trabalhadores das forças de segurança e salvamento e forças armadas.

A reunião contou com o secretário de Saúde de Boa Vista, Cláudio Galvão, além do secretário adjunto da Saúde do Estado, Alexandre Salomão e de representantes de órgãos como Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Transito (SMST), Exército Brasileiro, Aeronáutica, Policia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Policia Rodoviária Federal.

“Assim que recebermos a relação com quantitativo dos trabalhadores, seguindo a ordem de prioridade do Ministério da Saúde, vamos definir as datas e locais da imunização. O Ministério destinou para esse grupo apenas 6% de doses, quantidade bem inferior ao número desses trabalhadores estimado, mas o município e estado ampliaram esse número para 20%, para atender mais trabalhadores”, destaca o superintendente municipal de Vigilância em Saúde, Francinete Rodrigues.

A ação deve ocorrer de forma escalonada e proporcional direcionada exclusivamente para um grupo ordenado por prioridades para os trabalhadores envolvidos, nas seguintes atividades:

 – No atendimento e/ou transporte de pacientes;

– No atendimento de resgate e atendimento pré-hospitalar;

– Diretamente nas ações de vacinação contra a Covid-19;

– Nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público, independente da categoria.

Os demais profissionais de segurança pública e Forças Armadas que não se enquadrarem nessas atividades serão vacinados atendendo o andamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, segundo o ordenamento descrito no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) do Ministério da Saúde.

A coordenadora Valdirene Oliveira, Coordenadora de Vigilância e Saúde de Roraima, explicou que uma força tarefa está sendo montada para garantir a distribuição das doses de vacinas, que será calculada, inicialmente, em 20% de acordo com o efetivo apresentado por cada força de segurança.

A Sesau aguarda a lista com o quantitativo completo dos profissionais que serão imunizados, tanto na capital quanto no interior.

“Estamos organizando uma força tarefa para distribuir os imunobiológicos para que os militares façam a vacinação, uma vez que muitos destes setores já possuem salas de vacinas. Aqueles  não têm sala de vacina poderão ser direcionados para um dos pontos de vacinação. Também iremos definir a estratégia para garantir a melhor logística no interior, de forma que os profissionais não precisem se deslocar até a capital”, finalizou.