O Estado de Roraima atravessa dificuldades financeiras neste final de ano. A população apoia a realização da tradicional festa de fim de ano com fogos de artifício no Parque Anauá ou não?
Bruna Mayara, 22 anos, vendedora (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Eu acho, sinceramente, que não deve ocorrer a queima de fogos. Já estamos passando por esta necessidade, então porque não usam este dinheiro para coisas mais urgentes, como pagar as pessoas que estão precisando? Me pondo no lugar dessas pessoas, seria muito melhor receber do que ver fogos e também não tem nenhum motivo para comemorar o ano novo com esta crise desse jeito”
Eduardo Ramos, 27 anos, comerciante (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Claro, acho que a festa deve ocorrer sim, acredito que não seja motivo para deixar de ocorrer uma festa tão bonita como o ano novo. Mesmo com a crise, é preciso dar um jeitinho e realizar a festa. É preciso continuar os costumes, as tradições. Acredito que seja sempre certo usar o dinheiro para manter festas tradicionais”
Everaldo Portela, 32 anos, comerciante (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Não acho que deva ser feita a festa porque o Estado está em calamidade. Os servidores públicos, por exemplo, estão há meses sem receber e por isso acho que não se deve comemorar. O dinheiro pode ser usado de melhor forma para áreas como a saúde, educação e outras necessidades emergenciais”
Aline Marcela, 22 anos, promotora de vendas (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Acredito que deva ocorrer porque todo ano se faz isto. Acho que é normal, apesar de realmente haver uma crise que deixa tudo difícil. Fico dividida quanto à questão, acho que não pela crise, mas também acredito que seja uma tradição a queima de fogos todo final de ano. Há também outras questões que merecem mais atenção que as festas”
Ruth Oliver, 15 anos, estudante (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Acho que a festa deva ocorrer sim porque precisamos festejar. É uma festa que costuma ser muito legal e acredito que as pessoas não têm culpa da crise e merecem a festa e a queima de fogos. Mas também acho que os recursos poderiam ser usados para outras coisas como a construção de abrigos. Acho que há dois lados”
José Odilson, 26 anos, taxista (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)
“Sim, acredito que deva ocorrer se tivermos dinheiro. Se houver recursos para fazer isto, então pode fazer porque é uma tradição e por mim, poderia fazer. Para a dívida que há com os servidores, já foi enviado dinheiro para liquidar. Como eu já disse, se tem recurso para fazer, então que faça, mas se não houver, não faz. Vamos fazer o quê?”