Cotidiano

Você na Folha debate Chamada Pública da Aneel

Folha foi às ruas saber o que pensa a população em relação à chamada pública para seleção de empresas interessadas em suprir o consumo em Roraima

POLYANA GIRARDI

Colaboradora da Folha

O governo federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicou esta semana uma chamada pública para seleção de empresas interessadas na constituição de parcerias com a Eletronorte em empreendimentos de geração de energia elétrica para suprir o consumo em Roraima. Com isso, o governo federal sinaliza que o processo de interligação de Roraima ao Sistema Nacional de Energia fica para segundo plano. A Folha foi às ruas saber o que pensam os roraimenses em relação à atitude do governo federal.

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Claus Vonrondov, 24 anos, consultor óptico (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Roraima faz parte do Brasil e precisa se igualar aos outros Estados. A mesma norma que rege os outros Estados com mais visibilidade deve ser aplicada aqui. Roraima tem potencial para crescer, mas está em segundo plano de prioridades do poder federal”.

Marla Nayara, 21 anos, vendedora (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Deveríamos ser prioridade nos planos do governo federal porque dependemos muito da Venezuela para o abastecimento de energia. O país vizinho vive uma crise e a qualquer momento podemos ser afetados. Quem sofre é a população”.

Lucas Ramos, 24 anos, agente de viagens (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“O governo não está preocupado com as necessidades da população. Além de depender da Venezuela para termos energia elétrica, sofremos pelo péssimo serviço. Há constantes quedas de energia e chegará o momento em que não será mais possível atender a demanda local. E aí, como ficaremos?”

Valdenice da Silva, 39 anos, dona de casa (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“A situação é muito difícil para os roraimenses. A conta de energia vem um absurdo de cara e o retorno são as constantes quedas de energia. Onde estão as melhorias para a vida da população? Nada melhora. Entra governo e sai governo e tudo permanece do mesmo jeito”.

Carla Elizabeth Nazaré, 47 anos, auxiliar de limpeza (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Nossos eletrodomésticos queimam com as constantes quedas de energia e quem paga o prejuízo? Os governantes não estão preocupados com as nossas necessidades, se estivessem já teriam achado uma solução para a gente ter a própria energia e parar de depender da Venezuela. A situação parece ficar cada dia mais difícil”.

Rogério Araújo Costa, 22 anos, atendente (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“O Estado tem potencial para gerar a própria energia e parar de depender de outros meios para o abastecimento elétrico. O governo federal deveria observar com atenção as necessidades do Estado e fazer escolhas que melhorem a vida de todos e não dificultar mais ainda”.