A feira livre é um importante impulso econômico para Boa Vista. E, à medida que a cidade cresce, a demanda por esses comércios também aumenta. A equipe da Folha foi às ruas para saber das pessoas quais as vantagens de ter esse tipo de mercado em vários pontos da cidade. O que a população vê de bom no aumento das feiras livres?
“Existe vantagens sim, principalmente para as pessoas que moram distante do centro. Acontece que não adianta construir feiras sem que haja organização. Digo assim, o município ou o estado devem incentivar e apoiar. Não se pode simplesmente construir e deixar os comerciantes abandonados. Acredito que deveriam ter um acompanhamento”, disse Richard Barbosa, 51 anos, publicitário.
“As vantagens são muitas. Na minha casa quem faz as compras é a minha esposa, mas digo que um dos benefícios é a proximidade desse estabelecimento com relação aos bairros distantes do centro da capital. Atualmente ainda não temos tantas feiras assim. Se construírem mais, as coisas ficarão ótimas, até porque isso gera mais empregos, é a possibilidade de o comerciante ter um próprio espaço”, Jander Leitão, 56 anos, construtor civil.
“É algo muito bom, pois as pessoas não precisam se deslocar para fazer suas compras. Os comerciantes ganham espaço, acaba gerando empregos, sem falar que impulsiona a economia do estado. Trabalho com vendas e sei o quanto é bom ter um espaço, o quanto é bom trabalhar de uma forma digna. Espero que haja mais mercados livres desse tipo, para beneficiar as famílias que moram aqui”, Efren Orlando, vendedor ambulante.
“Eu acho bom, porque muitas pessoas que moram nos bairros distantes às vezes não têm condições de vir até o centro para fazer esse tipo de compra. À medida que a cidade cresce, deve aumentar o número desse tipo de mercado sim. Nem todos têm veículos e alguns não têm a possibilidade de pagar um transporte público, quer dizer, o dinheiro que gastaria com transporte já serviria para comprar algum tipo de produto”, Elenir Costa, 61 anos, aposentada.
“Acho muito vantajoso, principalmente o fato de estar próximo das residências das pessoas. Alguns não têm como ir até o centro, pois nem todos possuem veículos e, mesmo utilizando o transporte público, seria complicado carregar as compras para casa. Acho que nisso se encaixa a questão da segurança das pessoas também, porque estamos em um momento debilitado quando se trata de segurança aqui no estado, o fato das pessoas não terem que vir até o centro ajuda bastante”, Valdelena Santos, 48 anos, comerciante.
“Há muitas vantagens. Eu, por exemplo, trabalho no centro da cidade com vendas. Para a gente que está aqui temos que esperar os clientes virem até nós, com as feiras nos bairros, o comerciante se aproxima da freguesia. Na minha opinião, esses lugares são mais movimentados que o centro. Trabalho tanto no centro como na Feira do Garimpeiro, sei bem do que estou falando, o movimento é bem mais intenso nos mercados livres. É algo que beneficia tanto o comerciante como o consumidor”, Nelly Ayalla, 37 anos, comerciante.