Cotidiano

Você na Folha debate sobre o perfil das pessoas que estão a procura de emprego

A equipe da Folha foi às ruas para saber a opinião das pessoas com relação a isso. Quais fatores você acredita que contribui para isso?

Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mulheres e pessoas com baixa escolaridade representam o perfil de pessoas que estão sem esperança de conseguir emprego ou não têm vontade de trabalhar. A equipe da Folha foi às ruas para saber a opinião das pessoas com relação a isso. Quais fatores você acredita que contribui para isso?

“Eu acho que a crise geral do país é um grande fator que contribui para o desemprego. Acredito que faltam mais empresas que gerem oportunidades para as pessoas. Existem muitas pessoas qualificadas que estão fora do mercado de trabalho, e isso é lamentável. Em minha opinião, para abrir uma empresa não deveria haver tanta burocracia. Se construíssem mais empresas, consequentemente diminuiria o desemprego, tanto para os homens, quanto para as mulheres”, disse Natacha Khan, 35 anos, missionária.

“Creio que o aumento do índice de desemprego é relativo entre homens e mulheres. Acredito que a crise que afeta o país tem feito com que esse número cresça a cada dia. A desordem está presente em vários setores, na economia, no setor educacional e principalmente no setor político. E aqui em Roraima, o principal fator para o número de brasileiros desempregados é o fluxo de imigração que afetou o estado”, afirmou Socorro Silva, 45 anos, estudante.

“O número de desemprego entre as mulheres deve ser alto em outros estados brasileiros, pois em minha opinião a maioria dos cargos em Boa Vista é ocupado por mulheres. Um dos investimentos mais cotado no Estado é o comércio e, nessas empresas, a maioria dos vendedores é mulheres. Acredito que isso se dá pelo fato de as mulheres serem mais preparadas para mexer com o público, com relação ao carisma”, comentou Letícia França, 22 anos, vendedora.

“Com relação a Roraima, acredito que está faltando mais empresas. A maioria das pessoas vive na folha do contracheque. Creio que algo que beneficiaria seria o desenvolvimento do Estado, pois a partir do momento que o estado se desenvolve, as empresas de outros lugares passam a ter interesse em investir em algo na região. Talvez se não fosse tão burocrático abrir um negócio, o desemprego diminuiria”, ressaltou Douglas Ventura, 35 anos, servidor público.

“Não sei dizer quais são os fatores que estão contribuindo para o aumento do desemprego em todo o país, mas com relação a Roraima acredito que tem a ver com o fato de termos recebido tantos imigrantes nos últimos anos. Em quase todas as lojas podemos observar uma imigrante mulher trabalhando. Não tenho nada contra, mas acho que isto contribuiu com a falta de empregos para as mulheres de Roraima”, afirmou Ediclei Veríssimo, 40 anos, técnico em informática.

“O cenário que a gente está vivendo é um tanto complicado. Acredito que a questão da baixa escolaridade não tem muito a ver com o aumento desse número, pois existem muitas mulheres qualificadas fora do mercado de trabalho. Acredito que muitas empresas deixam de fazer o contrato normal na questão trabalhista para tirar vantagens, de certa forma. Em minha opinião, isso auxilia bastante no aumento desse número”, disse Adriano Melo, 33 anos, estudante.

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