Em tratamento contra uma doença pulmonar, o cantor sertanejo Zé Neto da dupla com Cristiano, gravou alguns vídeos em seu Instagram nessa quarta-feira (21) e fez uma alerta sobre o uso do cigarro eletrônico. “Está tudo bem, mas eu realmente passei por problema sério no pulmão devido ao cigarro eletrônico. Quem mexe com isso deve parar imediatamente porque faz mal”, disse.
Na sequência, ele agradeceu por todas as orações: “Obrigada por quem rezou por mim, desejaram coisas boas por mim. Está tudo bem. Tem muita gente postando desgraça. Tudo que a gente faz de bom é difícil as pessoas postarem. Mas qualquer notícia ruim todo mundo posta, divulga e viraliza”, emendou.
Zé Neto então contou que está quase 100% e finalizou: “Mas está tudo certo e estou bem, terminando o tratamento estarei zero. Já estou 99. Obrigado pelo carinho.”
VEJA VÍDEO:
Na última terça-feira, 21, a assessoria do cantor informou que ele tinha sido diagnosticado com foco de vidro no pulmão.
O compositor está em tratamento e, até então, o problema não é grave – o único sintoma foi a falta de ar: “Zé Neto está com foco de vidro no pulmão, não é nada grave, mas causa um pouco de falta de ar para cantar. […] Ele já está em tratamento”, afirmava a nota.
O assunto repercutiu depois que um vídeo foi publicado nesta semana nas redes sociais. Nas imagens, Zé Neto aparece conversando com a equipe dele.
“Obrigado do fundo do meu coração. Eu vou falar para você, eu nesse projeto conversei com o Cristiano, a gente postou. Muita gente estava com medo, todo mundo aqui sabe, não é segredo, eu estou com um problema no pulmão. Estou tratando, estou tentando, nem achei que ia conseguir. Mas Deus é tão maravilhoso que mais uma vez eu acho que nós saímos daqui com uma ‘bala’ do projeto. Muito obrigado, de coração”, disse o cantor no vídeo.
Cigarro eletrônico
É um dispositivo eletrônico utilizado para fumar, alimentado por uma bateria. Contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol.
No Brasil
Como medida de precaução e proteção à saúde de nossa população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar.
Perigos
O dispositivo contém nicotina, que causa dependência. Este é o primeiro perigo. Além disso, o cigarro eletrônico é o termo utilizado para definir uma grande variedade de produtos que divergem em relação a formato, concentrações de líquidos, marcas, etc. Portanto, pressupõe-se que haja também uma variedade em sua toxicidade e nas consequências para a saúde de quem os usa, dificultando as conclusões de estudos e do controle sobre o que é consumido.
Mesmo diante da variedade de produtos, já se pode dizer que os cigarros eletrônicos representam dois tipos de riscos: o risco individual, que é o surgimento de doenças relacionadas ao seu uso, a ocorrência de explosões e a intoxicação, principalmente por crianças, pelo contato com seu líquido; e o risco coletivo, que seria o impacto da entrada e consumo destes produtos nas medidas de controle do tabaco de um país.
Estudos já comprovaram que o cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma. Além disso, estes produtos possuem em sua composição substâncias reconhecidamente cancerígenas.