
O G7, grupo dos países mais industrializados do mundo, divulgou uma declaração nesta sexta-feira (14) em que apela pela restauração da democracia na Venezuela e condena a entrada do navio venezuelano no mar da Guiana em meio à disputa por Essequibo.
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O texto, assinado pelos ministros das Relações Exteriores do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, e o Alto Representante da União Europeia, é divulgada após dois dias de reunião na região de Charlevoix, na província canadense de Quebec.
“Reiteramos nosso apelo pela restauração da democracia na Venezuela, de acordo com as aspirações do povo venezuelano que votou pacificamente em 28 de julho de 2024, por mudança, cessação da repressão e detenções arbitrárias ou injustas de manifestantes pacíficos, incluindo jovens, pelo regime de Nicolás Maduro, bem como a libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos”, dizem.
O grupo ainda disse considerar como “inaceitável” a invasão da marinha venezuelana à Guiana. “Uma violação dos direitos soberanos internacionalmente reconhecidos da Guiana. Reafirmamos o respeito pela soberania e integridade territorial de todas as nações como um valor duradouro”, enfatizou.