Uma pesquisa da Serasa revelou como os brasileiros se relacionam com a declaração e a restituição do Imposto de Renda. Segundo o estudo, 30% dos contribuintes pretendem utilizar a restituição para pagar dívidas, enquanto 43% costumam usar o valor para se planejar financeiramente. Além disso, 21% dos entrevistados planejam investir o valor recebido. O calendário de restituição começou no dia 31 de maio e vai até 30 de setembro.
O calendário de devolução do Imposto de Renda está dividido em cinco lotes. O primeiro lote foi liberado em 31 de maio, seguido pelo segundo em 28 de junho, terceiro em 31 de julho, quarto em 30 de agosto e o último lote em 30 de setembro. Conforme a Receita Federal, quem declara mais cedo recebe a restituição antes, seguindo critérios de prioridade como idade, condições de saúde e profissão.
A pesquisa também mostrou que 40% dos brasileiros fazem a declaração do Imposto de Renda sozinhos, sem auxílio de especialistas, familiares ou conhecidos. No entanto, 46% dos que optam por esse caminho têm medo de cometer erros. Outros 44% recorrem a contadores ou especialistas, 14% pedem ajuda a familiares ou conhecidos, e 1% buscam serviços de advogados tributaristas. Além disso, 24% dos que preenchem a declaração por conta própria relatam dificuldades para entender as regras e normas.
Em termos de percepção, 44% dos entrevistados consideram que o Imposto de Renda desempenha um papel significativo na distribuição de renda no país. Por outro lado, 40% discordam do processo de declaração e arrecadação do imposto. Entre os que precisam pagar à Receita Federal, 54% optam pelo débito em conta e 43% quitarão a dívida à vista.
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3 dicas para quitar dívidas
“A restituição do Imposto de Renda pode ser uma aliada para aqueles que precisam de alternativas para quitar suas dívidas e tirarem seus nomes dos cadastros de inadimplência”, explica Patrícia Camillo, especialista em educação financeira da Serasa.
“É importante levar em conta três pontos: 1) quais os seus débitos em aberto; 2) quais os seus débitos de vencimento mais próximo; 3) e quais as contas que os credores oferecem boas condições de negociação”, sugere Patrícia. “Defina as prioridades e quite essas dívidas antes que elas aumentem de valor”.
