Conforme os cenários vão mudando, as pessoas tendem a se questionar sobre os investimentos que ainda podem dar bons retornos. Principalmente depois do Banco Central anunciar o início de fortes aumentos da taxa básica de juros, o que deve tornar produtos de renda fixa um pouco mais atraentes.
Até dois meses atrás, produtos como o tesouro Selic rendiam 2% ao ano e, em apenas dois meses, já temos uma Selic a 3,5% com expectativas de aumento até o final do ano para mais de 6% a.a. por causa do forte aumento dos índices de preço que medem a inflação.
E para comprometer um pouco mais a atratividade da Bolsa de Valores em relação ao risco envolvido, no momento estamos vendo a maioria das ações em uma movimentação extremamente esticada, fazendo máximas históricas quase que semanalmente.
Esse comportamento faz o novo investidor se questionar se ainda vale a pena procurar novas compras de ações ao invés de migrar para a renda fixa, que ainda tem potencial para continuar subindo com risco quase nulo, o que traz muito mais conforto.
Mas a grande verdade é que ainda existem grandes oportunidades que surgem periodicamente na Bolsa de Valores, como setores que até então não tinham mostrado um otimismo com a recuperação mundial, como aconteceu com empresas de commodity tipo Vale, CSN, JBS, SLC e etc.
Setores como o de bancos e intermediadores financeiros tem um bom potencial de, finalmente, sair do lugar e se destacar com novas movimentações de altas após meses sem terem demonstrado uma reviravolta, mesmo após as fortes desvalorizações causadas pela pandemia da COVID.
Bancos têm demonstrado grandes resultados financeiros, ultrapassando as expectativas dos analistas de mercado, fora que até o dia de hoje, grandes oportunidades ainda são publicadas diariamente por mim em meu relatório de investimentos.
