Não é de agora que eu comento sobre as ações do banco Inter negociadas na B3 (Bolsa Brasil Balcão) e de como deram sinais claros através do gráfico de que iriam cair fortemente.
Em artigo publicado anteriormente comentei como o gráfico do banco em questão dava sinais de reversão de tendência da alta para baixa, ou seja, era visível as movimentações fazendo todos e fundos descendentes, primeiro em tempos gráficos menores como o de uma hora, até que alcançou o gráfico diário.
Antes de dar início a uma queda acelerada que alcançou mais de 34% nas últimas três semanas, as ações do banco Inter respeitaram um preço de suporte, região que naturalmente não conseguia perder.
Porém como um conceito clássico da análise gráfica já diz, quanto mais um suporte/resistência é testado, mais chances ele tem de ser rompido, e foi o que aconteceu nesse caso. Após o primeiro toque em março de 2021, o segundo veio ainda no mesmo mês, mas ambos ainda como resistência, antes de dar sequência às altas incríveis que chegaram próximo de 48%.
Depois disso somente em meio o preço voltou ao R$56,85 que é o nosso ponto crítico de atenção, dessa vez como suporte, tentando seguir nas quedas e sem conseguir. Agosto e setembro chegamos perto novamente, mas ainda com uma distância considerável de R$2,00 do ponto de suporte.
Ao final de setembro vimos o rompimento desse preço, o desenho gráfico era claro, mostrou a fraqueza dos compradores ao não conseguirem renovar topos anteriores e a pressão feita pelos vendedores ao pressionar o preço ao rompimento do suporte.
O que aconteceu depois foi uma sequência já esperada de quedas que assustou o acionista do banco laranja que em 2020 foi fonte de muitas alegrias, mas que em questão de algumas semanas já tem seu preço sendo negociado a patamares de janeiro deste ano, aproximando cada vez mais para uma variação anual negativa.