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Como sair do vermelho: 5 passos práticos para quitar dívidas

Planejamento financeiro e renegociação são essenciais para recuperar a estabilidade econômica

orçamento e planejamento financeiro
(Créditos: iStock/ shih-wei)

A inadimplência continua a ser um desafio para milhões de brasileiros, impactando o orçamento familiar e dificultando o acesso ao crédito. Segundo dados da Serasa, em janeiro de 2025, o país registrou 74,6 milhões de pessoas endividadas – um aumento de 1,48% em relação a dezembro do ano anterior. A falta de planejamento e o uso excessivo de crédito estão entre as principais causas dessa situação.

No entanto, sair do vermelho é possível com algumas estratégias simples e eficazes. A chave está na organização das finanças, na renegociação dos débitos e na adoção de novos hábitos de consumo. Pequenas mudanças podem fazer grande diferença e trazer mais tranquilidade para o dia a dia. A seguir, listamos cinco passos fundamentais para a quitação das dívidas.

1. Organização das finanças

Um levantamento detalhado de todas as dívidas permite visualizar valores, juros, prazos e credores. Com essas informações, torna-se mais fácil identificar as pendências urgentes, como aquelas com juros mais altos, e definir um plano realista para a quitação.

O controle pode ser feito por planilhas, aplicativos financeiros ou até em um caderno de anotações. O importante é listar receitas e despesas, atualizar os valores regularmente e acompanhar a redução das pendências.

2. Redução de gastos desnecessários

A diminuição das despesas direciona recursos para o pagamento das dívidas. Gastos supérfluos, como compras impulsivas, assinaturas de serviços não essenciais e viagens, podem ser adiados ou eliminados. Qualquer quantia economizada contribui positivamente para a redução dos débitos.

Uma estratégia prática para cortar gastos é adotar o desafio de 30 dias, no qual compras não essenciais devem ser adiadas por um mês para avaliar se ainda são necessárias. Além disso, adotar pequenas mudanças, como cozinhar em casa, em vez de pedir delivery, também pode gerar um impacto positivo no orçamento.

3. Negociação com credores

Renegociar a dívida pode facilitar o processo de pagamento. Muitas instituições oferecem condições especiais, como parcelamentos mais acessíveis e redução de juros. O contato direto com os credores abre espaço para acordos que se encaixem melhor no orçamento, possibilitando uma recuperação gradual.

4. Orçamento mensal

O controle financeiro rigoroso ajuda a evitar novos endividamentos. Um orçamento mensal bem estruturado permite o monitoramento das despesas e a garantia de que os gastos permaneçam dentro das possibilidades.

Uma boa prática é adotar a regra do 50-30-20, em que 50% da renda vai para despesas essenciais, 30% para lazer e estilo de vida, e 20% para poupança e quitação de dívidas. Essa divisão permite um equilíbrio entre obrigações financeiras, qualidade de vida e planejamento para o futuro.

5. Reserva de emergência

Mesmo durante a quitação das dívidas, poupar um valor fixo mensalmente, mesmo que pequeno, fortalece a segurança econômica e evita a necessidade de crédito em imprevistos. Para isso, é essencial escolher uma conta segura e rentável, permitindo que o dinheiro renda ao longo do tempo e contribua para uma maior estabilidade financeira.

A recuperação do equilíbrio das finanças pode ser um desafio, mas é uma meta alcançável com disciplina e planejamento. Pequenas mudanças na administração do dinheiro contribuem para um futuro mais seguro, longe dos ciclos de inadimplência e com mais tranquilidade econômica.

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