LEVANTAMENTO DO FIER

Crescimento da indústria de Roraima reflete em maior número de empregados

A taxa de desocupação em Roraima, ficou em 5,1%, menor percentual do 2º trimestre comparado aos últimos 10 anos

Ely Junior explicou que o o setor que mais empregou foi o da fabricação de produtos de madeira. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)
Ely Junior explicou que o o setor que mais empregou foi o da fabricação de produtos de madeira. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

Um recente levantamento da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER) apontou que o crescimento da Indústria no estado refletiu em menor taxa de desocupação no 2º trimestre deste ano. Os dados foram divulgados no dia 22 de agosto.

Conforme o analista do Observatório da FIER, Ely Junior, o levantamento se baseou nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação em Roraima, no 2º trimestre ficou em 5,1%, o que representou o menor percentual, em toda a série histórica de comparação com o mesmo período até 2012.

Quando se compara ao anual, segundo o levantamento, observa-se o aumento de pessoas ocupadas, de 245 mil para 246 mil, junto à redução no número de desempregados, que caiu de 16 mil no 2º trimestre de 2022 para 13 mil em 2023. A atividade da indústria geral também foi a que mais cresceu, saltando de 10 mil em 2022 para 15 mil este ano, apresentando um incremento de 44,5%.

“Foram 5 mil novos postos de trabalho ou ocupações na indústria roraimense. Para a gente, para o nosso estado e realidade, são números expressivos. O fato das pessoas estarem empregadas já é um ganho enorme porque a partir do momento que você tem uma renda, toda cadeia econômica funciona. A empresa vai ter o serviço prestado, a indústria vai produzir mais, o governo vai arrecadar e o investimento vai aparecer”, destaca Júnior.

Taxa de desocupação no 2º trimestre nos período de 2012 a 2023. (Fonte: PNAD Continua trimestral, IBGE)

Ainda, os dados apontam que o setor que mais empregou foi o da fabricação de produtos de madeira, com saldo de 116 novos postos de trabalho. Seguido pelo de confecções, com 40 e 30 de fabricação de produtos alimentícios.

“A indústria tem um impacto muito grande na economia de uma região. Então se nós temos uma indústria produtiva e desenvolvida no seu pleno emprego, a economia do estado é forte. É uma economia que tende a crescer. E esses três setores, dentro do processo industrial, eles acabaram puxando e fazendo com que diminuísse essa taxa de desocupação no nosso estado”, ressalta o analista.