VAREJO OTIMISTA

Setor de roupas e calçados deve ser estímulo para vendas no Dia das Crianças

CNC ainda apresentou que os presentes não serão tão caros, uma vez que preços médios aumentaram somente 7%

Em Roraima, a estimativa para 2023 é movimentar aproximadamente R$ 18,1 milhões, mesmo valor de 2022. (Foto: reprodução/Internet)
Em Roraima, a estimativa para 2023 é movimentar aproximadamente R$ 18,1 milhões, mesmo valor de 2022. (Foto: reprodução/Internet)

Com otimismo, o setor varejista brasileiro está empenhado com o Dia das Crianças. O maior estímulo para as vendas desse ano são do segmento de vestuário e calçados, conforme aponta dados analisados pela assessoria econômica da Fecomércio/RR.

O setor deve representara 33%. Já os segmentos de eletroeletrônicos e brinquedos, 25%. A expectativa é que o setor de perfumarias e farmácias registre o maior crescimento em relação à 2022, com um avanço de 20%.

“O Dia das Crianças é a terceira melhor data para o comércio varejista. Em termos de volume de vendas, as comemorações de outubro só ficam atrás do Natal e do Dia das Mães. Em Roraima, a estimativa para 2023 é movimentar aproximadamente R$ 18,1 milhões”, complementa o presidente do Sistema Fecomércio/RR, Ademir dos Santos.

Na estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas brasileiras destinadas a essa data comemorativa devem representar um crescimento de 1,2% em relação a 2022.

Presentes nem tão caros assim

A expectativa da CNC é que o preço médio da cesta composta por 11 grupos de bens e serviços relacionados à data fique 7% mais caro que no Dia das Crianças de 2022. Isso representa uma desaceleração em relação ao aumento de 9,9% registrados no ano anterior em relação a 2021. Terão alta nos preços itens como sapatos infantis (12,4%), livros (10,3%) e tênis (9%). Por outro lado, os videogames estão 8,5% mais baratos.

Comparado ao mesmo período do ano passado, observa-se uma redução significativa na taxa de inflação, com o IPCA registrando apenas 4,61% de aumento em relação aos 8,73% do ano anterior.