Não é comum parar para pensar nos recursos que usamos o tempo todo para manter minimamente nossa vida. Água, ar, energia elétrica. A grosso modo, tudo está ali quando precisamos. Exceto pelo valor pago ao fim de cada mês, é fácil abrir uma torneira, um chuveiro e prontamente ter água, ou encontrar uma tomada disponível assim que precisamos carregar o celular.
Começar a se atentar para a origem e a qualidade desses recursos pode ser urgente. Dados da WWF alertam que a superexploração de recursos naturais vem criando um déficit anual. Estamos esgotando de forma crescente esses recursos do planeta, e a qualidade de vida vai começar a diminuir por volta de 2030, se medidas emergenciais não forem tomadas.
O consumo consciente é uma tecla batida com frequência por ambientalistas. Além de todas as dicas dadas de como economizar e reaproveitar a água, reciclar embalagens ou descartar de forma correta o lixo pode não ser suficiente. É preciso repensar recursos alternativos e renováveis, e é desta forma que países investem cada vez mais em energias renováveis – um exemplo disso é a geração de energia solar.
A energia solar fotovoltaica cresce cada vez mais ao redor do mundo, e a China é o país que está em primeiro lugar em produção e consumo, com cerca de 254 GigaWatts de capacidade solar instalada, seguida pelos Estados Unidos, com 73,8 GigaWatts.
Segue a lista dos 5 países que mais produzem energia solar:
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China (254 GW);
Estados Unidos (73,8 GW);
Japão (68,7 GW);
Alemanha (53,8 GW);
Índia (39 GW).
Um levantamento feito pela Bloomberg New Energy Finance mostra que os investimentos feitos em energia renovável no mundo chegaram a quase 304 bilhões de dólares em 2020, 2% a mais que em 2019 – dado que confirma a intenção de diminuir a dependência de combustíveis fósseis e naturalizar o uso de recursos sustentáveis.
O Brasil ainda não entra na lista dos dez maiores produtores de energia solar, mas vem crescendo muito. As condições climáticas do país impulsionam ano a ano o investimento, principalmente dos consumidores.
No primeiro bimestre de 2022, o Brasil já registrava a capacidade de quase 10 GigaWatts em distribuição de energia solar. As usinas – fazendas – solares crescem em quantidade e tamanho. São milhares de placas instaladas que aproveitam os altos índices de radiação, principalmente na região Nordeste, que também lidera na produção de energia eólica.