Criar uma sociedade para administrar uma empresa é uma pergunta que muitos podem se fazer, independentemente do tamanho e do tempo que o negócio está presente no mercado. Ter essa decisão não é tarefa fácil, isso porque envolve muitas questões na hora de dividir as responsabilidades necessárias. Mas alguns critérios podem auxiliar nessa escolha tão complexa.
E mais do que isso. Antes de começar a escolher, de fato, é preciso colocar na mesa alguns pontos. Primeiro, o trabalho em equipe vai ser diferente; afinal, uma pessoa (provavelmente) estará no mesmo nível hierárquico que você. O importante é focar na melhoria contínua da empresa, mesmo que seja necessário abrir mão de alguns benefícios. Outro ponto fundamental é entender se o sócio irá chegar para integrar algum segmento, caso você não tenha expertise. Ou se essa pessoa vai potencializar ainda mais o trabalho que já é realizado na empresa.
Após essa análise interpessoal, agora é preciso olhar para o outro lado. O sócio que será contratado deve ter os mesmos objetivos empresariais que você, além de compartilhar os valores morais e éticos à frente da firma. Você precisa conhecê-lo bem. É arriscado contratar uma pessoa com base apenas em algumas situações do cotidiano. Isso é importante para agregar, mas não pode ser o principal critério de julgamento. Ele terá que conhecer cada centímetro do negócio, saber de todas as falhas e dos pontos positivos. Por ter cargo tão alto quanto o seu, algumas características devem ser perceptíveis, como proatividade, liderança e confiança.
É importante destacar que o seu novo parceiro não é uma fonte de capital. Se você o vê assim, está cometendo um erro tão grande como escolher uma pessoa para assumir essa posição na empresa apenas por parentesco ou amizade. Analise o perfil de cada um para garantir que alguns requisitos serão cumpridos.
Depois de considerar os tópicos citados anteriormente, e decidir quem será o seu sócio na empresa, chega o momento de formalizar essa parceria. Um contrato deve ser elaborado com ajuda de um advogado para resguardar ambas as partes. Esse documento precisa conter diversas informações da empresa e do novo contratado, além de abordar as seguintes questões:
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Tipo de sociedade.
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Divisão de lucros.
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Responsabilidades de cada um.
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Definir os procedimentos em caso de ausência ou de falecimento de um dos sócios.
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Cessão de quotas.
Também é válido fazer uma autopesquisa e consultar o CPF. Afinal, é importante averiguar sua própria situação também, tendo a certeza de que não há pendências que possam vir a atrapalhar o negócio. Com esses cuidados e evitando os erros mais comuns, a possibilidade da sua empresa crescer é cada vez maior.