Investir em novos cursos e fortalecer a universidade no interior do Estado é a meta da gestão da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) para o ano de 2020.
A afirmação foi dada pelo reitor Regys de Freitas na tarde desta sexta-feira (29), antes mesmo de encerrar o processo eleitoral que ocorreu ontem, e que competiu à reeleição em chapa única.
“Vamos continuar como meta a organização das finanças da universidade, e assim começar um processo de investimento de novos cursos e fortalecimento da Uerr no interior do estado, colocando a instituição mais próxima das pessoas e ampliando a oferta de ensino, pesquisa e extensão. Para isso, já estamos trabalhando o orçamento para 2020, para que estas metas já comecem a ser implementadas a partir do próximo ano”, afirmou.
Hoje a Uerr está presente em Boa Vista, Rorainópolis, Caracaraí e São João da Baliza. “Nossa meta é fortalecer estes municípios onde já estamos presentes. Infelizmente não podemos, pelo menos agora, pensar em aumentar a oferta para outras regiões, já que esse processo exige mais recursos no orçamento e temos muito cuidado ao fazer planejamento para aumentar nossa estrutura e não conseguirmos pagar as contas”, explicou o reitor.
Ele anunciou investimentos no laboratório do curso de Medicina e no campo de excelência para melhor atender às licenciaturas. “De acordo com o orçamento financeiro vamos iniciando estes investimentos. O curso de Medicina, assim como o curso de Enfermagem, se utiliza da estrutura do Estado, no Hospital Geral de Roraima, Hospital das Clínicas e da Maternidade, que é o campo prático dos acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social e isso barateia demais estes cursos e os resultados são bastante positivos”, afirmou Freitas.
Uerr terá cerca de R$ 55 milhões no orçamento para 2020
O reitor Regys de Freitas informou que para 2020 a Uerr contará com um orçamento de aproximadamente R$ 55 milhões.
“Atualmente a universidade tem um orçamento de R$ 51 milhões, mas com a indexação que foi projetada para 2020 deve chegar a R$ 54 milhões. Ainda é um orçamento muito aquém das nossas necessidades, mas já estamos conversando com deputados estaduais para que a Universidade Estadual de Roraima receba emendas parlamentares para que possamos fazer mais investimentos”, afirmou.
O reitor disse que a Uerr recebeu emendas federais dos deputados Édio Lopes (PL), no valor de R$ 2 milhões, e de Hiran Gonçalves (PP), no valor de R$ 1,5 milhão. “Estes recursos já estarão liberados para o próximo ano”, ressaltou.
SEMIPRESENCIAL – Em relação a estender um polo da Uerr para Mucajaí, o reitor Regys Freitas explicou que há um planejamento, por meio de emenda parlamentar do deputado Édio Lopes, de disponibilizar o ensino semipresencial naquele município.
“Há uma estrutura física em Mucajaí, que não é da universidade, mas de um convênio entre a Prefeitura e o Projeto Calha Norte em que o deputado Édio pretende concluir e colocar a estrutura a disposição da Uerr. Vamos implementar o ensino semipresencial, atendendo mais de 400 pessoas por ano, já a partir do próximo de 2020. Dependemos apenas da conclusão das obras de estrutura para começarmos a implantar o semipresencial”, afirmou.
Ele citou que a modalidade ensino semipresencial é de baixo custo financeiro, com tecnologia, e que vai atender mais pessoas que se a Uerr estivesse de maneira física tradicional.“As aulas são via internet, com aulas e apostilas on-line e com a figura do tutor, que pode ser pessoas contratadas na própria comunidade para complementar os 30% que a lei estabelece para ser presencial. E é neste moimento em que os professores, tanto de Mucajaí quanto da universidade, vão à localidade complementar com o ensino presencial. Esta mesma proposta está sendo planejada para implantar em São João da Baliza, também a partir do próximo ano”, finalizou. (R.R)