Em março, houve alta de dois dígitos nos preços dos combustíveis mais utilizados em automóveis praticados pelos postos de distribuição. Segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o etanol teve aumento de 17,97% mês passado em relação a fevereiro, chegando ao preço médio de R$ 4,599 por litro. Já a gasolina subiu 12,06%, a R$ 5,717.
O levantamento realizado na primeira quinzena de março já apontava que o etanol havia superado a marca de R$ 4,00.
Com o fechamento do mês, o combustível foi encontrado pelo valor médio mais alto na Região Sul, a R$ 4,774. O preço mais baixo esteve no Centro-Oeste, a R$ 4,412.
Para a gasolina, o preço médio mais caro para foi registrado na Região Centro-Oeste, a R$ 5,800, e o mais barato esteve no Sul, a R$ 5,528.
“Para ambos os combustíveis, a Região Sudeste apresentou o maior aumento dos preços. O etanol avançou 21,47% nos postos, e a gasolina, 13,14%”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, controladora da Ticket Log.
Entre os Estados, o Acre tem a gasolina mais cara do País, e registrou aumento de 12,44% nos preços, a R$ 6,166 o litro. O Amapá manteve a gasolina mais barata, a R$ 5,285, após o preço médio avançar 14,87%. A maior alta foi registrada em Roraima, de 15,69%.
O preço médio mais baixo do etanol foi encontrado em São Paulo, de R$ 3,904. O valor está 20,94% acima do registrado em fevereiro. Já o Rio Grande do Sul apresentou o valor mais alto, a R$ 5,323, após aumento de 17,20%. O Distrito Federal registrou o maior avanço, de 23,59%.
“Ao comparar o preço da gasolina em março com o registrado em dezembro, é possível notar uma trajetória de aumentos consecutivos ao longo dos levantamentos feitos nesses primeiros meses do ano, que resultaram em um valor médio por litro 22% maior. Se a mesma comparação for feita com o etanol, o aumento no período passa de 24%”, destaca Pina.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo.
Fonte: Agência Estado