O movimento no comércio de Boa Vista na véspera de Natal, neste sábado, 24, está dentro do esperado por comerciantes ouvidos pela FolhaBV nas lojas de duas das principais regiões comerciais da capital: as avenidas Sólon Rodrigues Pesoa e a avenida Ataíde Teive.
Na avenida Sólon Rodrigues Pessoa, as calçadas e as lojas já tinham muito movimento desde às 9h da manhã, com fluxo intenso principalmente em lojas de roupas. Quem aproveitou o bom momento foi o empresário Leonardo Reis, dono de uma loja na região. Ele prevê que o número de vendas der aumentar principalmente à tarde
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“O movimento tem sido muito bom aqui na loja e até mais tarde a gente espera que o movimento melhore muito mais. Estamos tendo muita saída em peças masculinas, principalmente camisas e calças”, disse o empresário.
Nas barbearias e salões de beleza, muitos clientes aguardavam atendimento. Para o dono de uma barbearia, no Pintolândia, Cledson Alves, o aumento já era previsto e é o momento para os comerciantes aproveitarem.
“Esse período de fim de ano tem sido um período de bastante fluxo. A demanda aumenta demais e as pessoas procuram se embelezar e se cuidar para estarem bonitas no fim do ano e o homem tem se preocupado cada vez mais com o visual”, disse Cledson.
Na avenida Ataíde Teive, também há movimento intenso nesta manhã. com muitas pessoas aproveitando para garantir roupas e brinquedos para presentear durante a ceia de Natal. A previsão é que o movimento continue até o fim da tarde. O trânsito na avenida já está ruim e motorista tem dificuldade para transitar na via.
Expectativa
As vendas de Natal em Roraima devem movimentar R$ 184,8 milhões no comércio varejista este ano, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o assessor econômico da Fecomércio/RR, Fábio Martinez, destaca que este ano “deverá ser registrado o maior valor em vendas em toda a série histórica no Estado, apresentando um crescimento de 8,6% na comparação com o Natal de 2021. Descontada a inflação, teremos um aumento acima da inflação em torno de 2%”, concluí o economista.