Desde o mês de março, quando a pandemia de coronavírus chegou até Roraima, 543 empresas fecharam as portas em Roraima. Os dados foram divulgados pela Junta Comercial de Roraima (Jucerr) e são referentes aos meses de março a junho.
Se comparado ao mesmo período do ano passado, os dados representam um aumento de 10% nos pedidos de extinção de microempreendedores individuais (MEI), empresa individual, empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), e sociedade empresária limitada (Ltda). Em 2019, o número de extinções foi de 597.
Relacionada à abertura de novas empresas, no período de março a junho deste ano, 1.613 foram constituídas, enquanto que em 2019 o número de novas empresas chegou a 1.756, uma queda de 9% no número de aberturas em 2020.
De acordo com a presidente da Jucerr, Mariana Poltroniere, o número manteve-se equilibrado mesmo com o fechamento do comércio por meio de decreto.
“Esse ano de 2020 teve muita mudança, principalmente para o setor empresarial, e a gente acredita que essas extinções mantiveram equilíbrio por conta do Home Office, Drive Thru, Delivery que tem mantido os negócios em funcionamento. E o que esperamos é que com a abertura da primeira etapa do comercio a gente consiga manter o equilíbrio numérico de constituição e extinção empresas no estado”, pontuou.
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Ainda de acordo com Mariana, desde setembro do ano passado, o serviço de extinção de empresas passou a ser isento de taxas.
Segundo Jadir Correia, presidente da Associação Comercial e Industrial de Roraima (Acir), muitos comerciantes não conseguiram reabrir suas lojas,como prevê o Plano de Retomada da Atividade Econômica, da Prefeitura de Boa Vista.
“Muitos comerciantes não conseguirão se recuperar dos prejuízos, principalmente as pequenas empresas. Nós questionamos muito se o comércio é realmente o principal local de contágio para o coronavírus. Mesmo com 120 dias fechado, os dados de coronavírus continuaram subindo. Só agora descobriram que o comércio não é o responsável por esses índices”, questionou.
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