Moda, varejo tradicional, alimentação fora do lar, construção civil, beleza, logística e transportes e peças automotivas são os setores mais atingidos com os impactos da crise econômica provocada pela pandemia Coronavírus de acordo com o economista e professor universitário Haroldo Amoras.
“A dinâmica desse processo de crise responde as mais altas economias do mundo, assim como o Estados Unidos e países da Europa estão sendo gravemente afetados, o Brasil não será diferente. Em Roraima, existe aquele grupo que vem sendo diretamente atingido que são aqueles que precisam desse auxilio de R$600 que irá durar esses dois meses, mas não sabemos como ficará a situação depois disso”, explicou Amoras.
Segundo ele, negócios formalizados, entre microempresas, pequenos negócios e microempreendedores individuais terão seus lucros reduzidos.
“A economia vai decrescer, na verdade, o que deixa os pequenos empresários sem uma perspectiva. A própria ciência não sabe, tem equipes de saúde que diz que essa situação vai até 2022. E a economia vai operando em graus de incerteza”, esclareceu o professor.
O planejamento financeiro será fundamental para nortear as decisões dos empreendedores, principalmente com base na análise de quanto a recessão afetará seu negócio. “A baixa atividade econômica é uma realidade e o empresário precisa projetar esse cenário de acordo com o perfil do seu negócio”, comentou.
A concentração da renda em grandes estruturas gera miséria e achata ainda mais as médios e pequenas empresas.
“É um caso muito grave, um problema seríssimo que tem a ver com distribuição de renda e tem a ver com a sustentabilidade a médio prazo. Já existe uma concentração, o pequeno comércio não pode abrir e as grandes marcas estão abertas”, disse Haroldo Amoras.