Roraima tem maior salário da região Norte e sétimo maior do país. O rendimento médio do trabalho principal das pessoas em Roraima foi o maior da Região Norte e o sétimo maior do país em 2018. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta quarta-feira, dia 6 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com média mensal de R$ 2.267, Roraima só ficou atrás de Santa Catarina (6º), Rio Grande do Sul (5º), Paraná (4º), Rio de Janeiro (3º), São Paulo (2º) e Distrito Federal (1º), que lidera com R$ 3.749. Desemprego cresceu 73% entre 2014 e 2018 em Roraima, a taxa de desemprego, que teve como valor mínimo 7,4% em 2014, aumentou continuamente até 12,8%, em 2018. Na Região Norte, a taxa sofreu um aumento similar, passou de 7,6% para 12,3%.
Em todas as Unidades da Federação foi observado um crescimento deste indicador, sendo que, no Amapá, atingiu 20,5% em 2018. 51,2% das pessoas ocupadas em Roraima vivem na informalidade. Em 2018, a proporção de trabalhadores em ocupações informais alcançou 51,2%. Roraima foi o segundo estado da região norte com a menor taxa de informalidade depois de Rondônia (45,9%). A informalidade é mais proeminente nas Regiões Norte e Nordeste.
Em 2018, a proporção de trabalhadores em ocupações informais alcançou 59,2% na Região Norte e 56,3%, na Região Nordeste. Roraima é segundo estado com maior desigualdade de renda do país Depois de Sergipe (0,575), o estado de Roraima, em 2018, registrou o maior índice de Gini entre todas as Unidades da Federação (0,567). Foi, também, o maior valor registrado nos últimos sete anos da pesquisa em Roraima. Por outro lado, dentre os menos desiguais, Santa Catarina apresentou o menor valor para o Gini, ao longo de toda a série, atingindo 0,417 em 2018.