Como já dizia o presidente Jair Bolsonaro algumas semanas atrás “nada está tão ruim que não possa piorar”. A frase foi dita referente ao preço do dólar americano e do combustível quando questionado sobre motivos de estarem tão caros.
Após 58 dias de estabilidade, a estatal anunciou um aumento de 7,2% no preço da gasolina para as suas distribuidoras, saindo de R$2,78 para R$2,98.
Quem também sofreu alteração foi o GLP (gás de cozinha) que saiu de R$3,60 para R$3,86 encarecendo 7,22%. Esses aumentos nos preços intensificam temores quanto ao descontrole da inflação que na sua última divulgação superou o patamar de 10% ao ano.
O mais interessante foi o comportamento das ações preferenciais da Petrobras nos últimos dias que já projetavam esse aumento com grande expectativa do mercado. Somente na última semana elas tiveram um crescimento de 4% acumulando um total mensal de quase 7% se destacando entre uma das maiores altas do IBOV.
Um dos grandes culpados desse aumento é o preço do petróleo que recentemente recebeu várias projeções de grandes instituições financeiras como Morgan Stanley e JP Morgan de que teremos fortes altas no preço do barril chegando a custar US$90,00 cada.
A frase mencionada pelo presidente no início deste documento por incrível que pareça trouxe com ela um grande otimismo que foi mais aparente com o passar dos dias e dos pronunciamentos feitos pelo presidente também da própria Petrobras, tendo em vista que os investidores temiam uma possível intervenção do estado na formulação dos preços da estatal.
Por mais que a medida ameace o dia-a-dia do cidadão brasileiro encarecendo seu custo de vida de forma acelerada, esses aumentos refletem problemas de inflação global principalmente relacionados a essas commodities.