A partir do próximo sábado, 1º de fevereiro, os combustíveis derivados de petróleo, como gasolina e diesel, devem sofrer reajustes devido ao aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O aumento é válido para todos os estados do Brasil.
A mudança na cobrança do ICMS foi aprovada em novembro de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Com o aumento, a alíquota fixa da gasolina e do etanol passará de R$1,37 para R$1,47, por litro, que representaria 7,3%. Já a do diesel e biodiesel subirá de R$1,6 para R$1,12, registrando um aumento de 5,31%.
Embora o aumento pareça pequeno, com reajustes de apenas alguns centavos, especialistas alertam que é provável que o impacto seja repassado ao preço final pago pelos consumidores. Segundo eles, agentes, ao longo da cadeia de distribuição, podem aproveitar a oportunidade para aplicar outros reajustes, dependendo da oferta e da demanda.
“[O aumento] impacta não apenas nos preços mas também em toda a economia brasileira que depende da malha viária e do sistema logístico, e este aumento que começará a vigorar em fevereiro impacta na ponta para o consumidor final”, explicou Carlos Pinto, diretor do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) à CNN.
