Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, apontam que Roraima criou 966 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro deste ano. Este número não considera declarações entregues em atraso pelos empregadores.
No mesmo mês, no ano passado, tinham sido criadas 337 vagas, um crescimento de cerca de 186%. Este indicador, calcula a diferença entre contratações e demissões.
Roraima teve o segundo melhor saldo da região Norte, atrás somente de Tocantins (1.053) e a frente do Amazonas (436) e Amapá (67). Já o Pará, foi o que mais demitiu do que empregou. Foram – 1.853 vagas. O mesmo se repetiu com Rondônia (- 499) e o Acre (- 652).
Em todo o país, foram criados 83.297 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro deste ano. Porém, comparado ao ano passado, há uma queda de 46,3% na criação de vagas.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em janeiro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 40.686 postos, seguido pela construção civil, com 38.965 postos a mais. Em terceiro lugar, vem a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos) com a criação de 34.023 postos de trabalho.
O nível de emprego aumentou na agropecuária, com a abertura de 23.147 postos. Somente o comércio, pressionado pelo fechamento de vagas temporárias típico do início de ano, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 53.524 vagas.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 19.463 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 16.447 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 33.738 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 341 vagas.
As estatísticas do Caged, apresentadas em 2020, não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Com informações da Agência Brasil