Geração de empregos

Roraima gera mais de 3 mil vagas formais em seis meses, aponta Caged

No período, foram registradas 24,8 mil admissões e 21,8 mil demissões no estado. País supera a marca de um milhão de vagas formais no primeiro semestre

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O estado de Roraima encerrou os primeiros seis meses de 2023 com um saldo de 3.034 empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 24,8 mil admissões e 21,8 mil demissões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em junho, houve 3.300 admissões e 3.421 demissões no estado, resultado negativo de -121 vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, Roraima acumula 5.987 empregos criados com carteira assinada.

O estado de Roraima teve desempenho positivo em apenas um dos grupos de atividades econômicas avaliados em junho. O setor de Serviços apresentou saldo positivo, com 224 novos postos de trabalho. Agropecuária (-18), Indústria (-24), Comércio (-135) e Construção (-168) registraram queda em junho.

Brasil

Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.

Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.

O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.

A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.